Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal da Paraíba

AUTORES: Elidiane dos Santos Cirilo (Autor)
Gabriela Soares Barbosa (Co-Autor)
Iara Nóbrega Macêdo (Co-Autor)
Danila Barreiro Campos. (Orientador)
Emilly Maria de Lima Oliveira (Co-Autor)
Jéssica Cristina da Costa (Co-Autor)
Título
CONHECIMENTO ACERCA DA GUARDA RESPONSÁVEL E DAS ZOONOZES: A REALIDADE DO MUNICÍPIO DE AREIA - PARAÍBA
Palavras-Chave
saúde do coletivo, saúde pública, bem-estar animal, educação
Resumo
Animais de companhia se encontram em estreita relação com os seres humanos, apesar da convivência intensa, os métodos de guarda responsável não vêm sendo adotados, resultando na alta reprodução desses animais e no aumento das zoonoses. Logo, ações de conscientização são imprescindíveis. Desta forma, objetivou-se com esse trabalho realizar um diagnóstico dos conhecimentos da população do município de Areia-PB sobre a guarda responsável e as zoonoses. Para tanto, foram aplicados questionários específicos junto a população da zona urbana, e para o público jovem, com idades de 6 a 14 anos em diferentes graus de escolaridade sendo estes, aplicados aos estudantes da zona rural. De acordo com respostas obtidas na comunidade, observa-se que de 37 pessoas entrevistadas, 70,3% relatam existir animais abandonados na rua onde residem e 64,9% destas pessoas se incomodam com a presença dos mesmos. Entre os entrevistados, 29,7% relatam que já foram atacados por cães ou gatos, dentre esses, 10,8% se tratavam de animais de rua. Além disso, 97,3% das pessoas entrevistadas reconhecem a importância da castração e tem conhecimento sobre zoonoses. Quanto aos questionários aplicados ao público jovem, observou-se que dos 60 entrevistados, 95% reconhecem a importância dos animais, 76,7% possuem animais e 60,8% já tiveram seus animais doentes. Entre os estudantes, 56,7% sabem que os animais podem transmitir zoonoses, porém 51,6% relataram que, encontrando animais doentes, o levariam para casa. Quanto aos métodos de criação, 50% relatam que seus animais vivem no quintal, 34,8% que vivem dentro de casa e 15,2% que vivem em uma casinha destinada ao animal. Quanto à alimentação, 39,1% dos estudantes afirmam que seus animais comem comida caseira, e 26,2% que comem ração. A análise dos dados demonstra a necessidade de realização de atividades socioeducativas voltadas ao município que vão contribuir para um maior conhecimento sobre bem-estar animal e uma melhoria na qualidade de vida da população.
Voltar Visualizar PDF

Parceiros