Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Meio ambiente

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Ana Daiane Lopes Costa (Autor)
Evanderson Camilo Noronha (Autor)
Luciana Edilena Santos Guimarães (Autor)
Marcos Diones Ferreira Santana (Co-Orientador)
Taides Tavares dos Santos (Orientador)
Título
PRÁTICA DE HORTICULTURA COMO FERRAMENTA DE EDUCAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL EM UMA COMUNIDADE RIBEIRINHA DA REGIÃO OESTE DO PARÁ: RELATO DE CASO
Palavras-Chave
Meio Ambiente; Educação Ambiental; Protagonismo juvenil; RESEX Tapajós-Arapiuns
Resumo
A educação ambiental é uma ferramenta para o enfrentamento dos problemas ambientais, principalmente na atualidade, onde as questões climáticas, os cuidados com o uso do solo e a proteção das florestas tropicais estão recebendo atenção mundial. Esse relato de experiência objetiva compartilhar a vivência de jovens da comunidade Maripá, localizada na Reserva Extrativista (RESEX) Tapajós-Arapiuns, PA, com atividades de educação ambiental na construção de uma horta comunitária. Essa comunidade tem aproximadamente 67 Unidades Familiares (UFs) e vive dos recursos da floresta, do rio e da agricultura familiar. Considerando a importância do uso do solo, a preservação do meio ambiente e a alimentação dos ribeirinhos, um total de 28 jovens, sendo 16 estudantes da educação básica, 3 universitários oriundos do lugarejo e 6 comunitários, participaram da construção da horta comunitária, com dimensões 12×19m2, construída nas dependências da única escola local, utilizando resíduos orgânicos gerados na comunidade como adubo. Foram selecionadas pelos comunitários, 16 espécies de hortaliças, tendo o tomate (Solanum lycopersicum L.), couve (Brassica oleracea L.), alface (Lactuca sativa L.), cebolinha em palha (Allium fistulosum L.) e pepino (Cucumis sativus L.) como produção principal da horta. O projeto durou 06 meses e possibilitou a aplicação e disseminação de conceitos teóricos e práticos de educação ambiental e sustentabilidade, além do compartilhamento de saberes tradicionais de manejo e cultivo de hortaliças. A atividade foi inovadora para a comunidade envolvida, desdobrando-se muito além de boas práticas ambientais e alimentares. Essa prática teve bastante êxito e evidencia a necessidade de incentivo e aprimoramento de ações educacionais multidisciplinares, uma vez que, incentivou os jovens a aprofundar o compromisso socioambiental, fortalecendo seus espaços de atuação e ampliando a formação de jovens lideranças.
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