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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento |
AUTORES:
Fernanda Duarte Pinheiro (Autor) Daniela Germania Martins (Autor) Flávia Ávila Moraes (Autor) Larissa Silva de Mello (Autor) Emilse Terezinha Naves (Orientador) Calíope Pilger (Co-Orientador) Lana Ferreira de Lima (Co-Orientador) Nunila Ferreira de Oliveira (Co-Orientador) |
| Título |
| PROMOÇÃO DE SAÚDE E GRUPOS DE CONVIVÊNCIA: DESAFIOS NA CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE SAÚDE |
| Palavras-Chave |
| Extensão; Grupo de Convivência; Promoção da Saúde |
| Resumo |
| INTRODUÇÃO: A Organização Mundial da Saúde define a saúde como sendo o estado de completo bem-estar físico, mental e social, portanto, não consistindo a mesma apenas na ausência de doença ou de alguma enfermidade. No entanto, durante muito tempo, considerou-se saúde como ausência de doenças, ideia essa, internalizada no imaginário social. OBJETIVO DO PROJETO: Descrever a vivência da equipe multidisciplinar do Projeto de Extensão “Grupo de convivência para promoção e manutenção da saúde e prevenção de doenças” ao estruturar um grupo de convivência para idosos com intuito de trabalhar a promoção da saúde e prevenção de doenças. METODOLOGIA: Os encontros ocorrem semanalmente, com duração de duas horas, dos quais participam idosos cadastrados na Estratégia Saúda da Família (ESF). Os encontros objetivam atuação interdisciplinar entre os cursos de Psicologia, Enfermagem e Educação Física, que realizam atividades como: acolhimento, aferição de pressão, roda de conversa enfocando temas sobre saúde e qualidade de vida, atividades físicas e relaxamento. RESULTADOS: Apesar de a proposta ter sido inicialmente aceita pelos participantes, no decorrer das atividades deparou-se com dificuldades de formação e manutenção do grupo, compreendidas pela adesão parcial da equipe de saúde da ESF no projeto, comprometendo a divulgação e colaboração, como pela resistência à participação em um grupo dessa finalidade, levando ao questionamento sobre até que ponto a mesma não se relaciona à ideia de procurar a UBS para tratar doença e não falar sobre saúde. CONCLUSÕES: Conclui-se a necessidade de encontrar estratégias eficazes para implantar grupos de promoção da saúde, bem como criar condições para a construção e internalização do conceito de saúde. Visando otimizar este processo, vê-se a importância do assistente social para compor a equipe multidisciplinar, uma vez que este profissional planeja e implementa políticas públicas que visam ampliar o acesso da população à seus direitos e assim minimizar a exclusão e as diferenças sociais. Contudo, a instituição em que o projeto está sendo realizado não contempla este profissional, cabendo-nos uma reflexão acerca das melhorias que poderiam ser implementadas no tratamento aos idosos cadastrados na ESF. Dessa forma, pensar e promover a saúde é um desafio tanto para a população como para as equipes de saúde, pois nos deparamos com uma construção sócio-histórica ainda dominante sobre a ênfase no adoecimento e na medicalização. |
