Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: GEISLA TELES VIEIRA (Autor)
Evaneide Nascimento Lima (Co-Autor)
Carlos Henrique da Silva (Co-Autor)
Mireile Perdigão (Co-Autor)
Título
Saber popular na feira: o comércio e consumo de plantas medicinais
Palavras-Chave
plantas medicinais, conhecimento popular, feiras públicas
Resumo
A etnobotânica é uma disciplina importante em estudos com abordagens sobre a interação entre aspectos socioculturais e biológicos, contribuindo com discussões relacionadas à importância do conhecimento tradicional para a conservação biológica. O objetivo desta pesquisa foi identificar espécies botânicas de uso medicinal em feiras e barracas ambulantes comercializadas no município de João Monlevade, procurando também especificar principais partes da planta utilizada e formas de preparo, das principais doenças tratadas, e os locais e formas em que estas plantas são coletadas e/ou cultivadas para comercialização. O estudo foi desenvolvido com os comerciantes de produtos e plantas medicinais distribuídos em feiras, barracas ambulantes ou comércio regular, na zona urbana de João Monlevade. A obtenção das informações ocorreu por meio de um questionário semi-estruturado, elaborado com perguntas para mensurar variáveis independentes (ex.: sexo, idade, etc) e questões relativas às plantas como: motivo de uso, formas de aquisição, periodização, espécie e parte da planta utilizada, formas de utilização e quantidades. Também foram abordadas questões ambientais, como: local de extração dos vegetais e/ou formas de cultivo, relação do entrevistado com o meio ambiente e sua percepção sobre a conservação de recursos naturais. Foram entrevistados 12 comerciantes de produtos/plantas medicinais. Os resultados ainda são preliminares, com geração de uma lista das plantas utilizadas e a indicação do seu uso. As plantas mais citadas foram chapéu de couro para problemas renais, cavalinha do brejo para quebra de pedra nos rins, folha de graviola para diabetes, carqueja para fígado, casca de angico para cicatrização. Até o momento, pode-se concluir que o vendedor de plantas medicinais funciona como um agente de saúde direto para população, dotado de conhecimentos empíricos, prescrevendo remédios naturais para a população que o procura principalmente para o tratamento de afecções crônicas.
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