Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Trabalho

Órgão de Fomento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

AUTORES: Valéria Marques Benatti (Autor)
Caroline Camila Moreira (Autor)
Letícia da Silva Oliveira (Autor)
Eliana Janet Sanjinez Argandona (Autor)
Luiz Felipe Duarte de Amorim (Autor)
Márcio Rogério Silva (Autor)
Thomas Ken Konishi (Autor)
Bruna Menegassi (Autor)
Stephanie Zucolotto Ribeiro (Autor)
Pablo Christiano Barboza Lollo (Autor)
Título
CARACTERIZAÇÃO DOS VENDEDORES AMBULANTES DE ALIMENTOS DA CIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS/MS
Palavras-Chave
segurança alimentar e nutricional, vendedores ambulantes, boas práticas de manipulação
Resumo
Os alimentos comercializados por ambulantes são prontos para o consumo, preparados e/ou vendidos em locais públicos. Na Cidade Universitária de Dourados/MS é grande a procura por esse tipo de serviço, diante das poucas opções de serviços de alimentação no local e da fácil acessibilidade e disponibilidade ao público-alvo universitário. Visando contribuir para melhorar as condições de trabalho dos vendedores ambulantes do local e a qualidade higiênico-sanitária de seus produtos, o presente estudo visou traçar o perfil demográfico e socioeconômico, o modo de produção e armazenamento dos alimentos, o conhecimento das Boas Práticas de Manipulação e as dificuldades encontradas para a comercialização no campus. A pesquisa foi realizada em abril de 2016, sendo os vendedores ambulantes identificados e entrevistados por meio de questionário estruturado com questões abertas e fechadas. Os dados foram tabulados no programa Excel® e foi realizada análise descritiva. Identificaram-se 8 vendedores ambulantes de alimentos, sendo a maioria mulheres (62,5%) com faixa etária entre 33 e 52 anos, ensino médio completo (50%) e com renda familiar mensal abaixo de um salário mínimo per capita (62,5%). A maioria dos ambulantes (87,5%) fabrica os alimentos em local próprio, com armazenamento dos produtos em caixa de isopor (100%). Todos relataram conhecer as Boas Práticas de Manipulação de Alimentos, e 62,5% relataram ter realizado curso na área. Quando questionados sobre as dificuldades da comercialização, queixaram-se sobre a regularização da atividade, de modo que por falta de informação ou de apoio dos órgãos responsáveis, acabam por atuar na informalidade. Esse trabalho fez parte de um projeto maior e, a partir de seus resultados, foram realizadas ações que contemplaram conversas e palestras relacionadas às necessidades específicas dos vendedores ambulantes, buscando auxiliá-los a se regularizar, a se adequarem ao local, e prevenir possíveis incidências de contaminação alimentar.
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