Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Goiás

AUTORES: rafael ferreira de castro (Autor)
Renata Fiorese Fernandes (Autor)
Fernando César Paulino-Pereira (Orientador)
Título
Psicologia na comunidade: um estudo de identidade em uma clínica de reabilitação em Catalão-GO
Palavras-Chave
psicologia social comunitária; comunidade terapêutica e grupo terapêutico-educativo
Resumo
Este trabalho faz parte do Projeto de Extensão: Psicologia na Comunidade, cujo um dos campos de atuação é uma “clínica” masculina de recuperação para dependentes químicos no município de Catalão-Go. Nos últimos anos houve grande disseminação destas clínicas ou comunidades terapêuticas em Catalão e região; e esta crescente deve-se a falta de regulação por parte do Poder Público Estadual, a falta de políticas públicas e o alto índice de violência na região; algumas clínicas são criticadas quanto aos seus objetivos terapêuticos e o desrespeito aos direitos humanos. Destarte, temos por objetivo a intervenção dos alunos de Psicologia na comunidade terapêutica Recanto dos Arcanjos, no intuito de ampliar a formação dos mesmos em Processos Psicossocias; capacita-los por meio de grupo de estudo e supervisão e na área de intervenção em Psicologia na Comunidade; ampliar a formação teórica e prática destes alunos em politicas públicas de Saúde, Direitos Humanos, Educação e Ação Social e intervir nas áreas citadas por meio de grupos terapêutico-educativos atendendo a comunidade terapêutica nas dimensões-campos: valorativo, afetivo e operativo. Para tanto, realizamos encontros semanais com leitura e discussão de textos da Psicologia Social Comunitária; supervisão de práticas das intervenções na Comunidade Terapêutica, que são documentadas em diário de campo, a fim de sistematizar a relação teoria e prática. Assim, verificamos através das demandas e temáticas trabalhadas com os internos um conjunto de elementos que compõem o sofrimento e identidade que os envolve antes e durante a internação, tais como: ansiedade, falta de controle, preconceitos, frustrações, relação conflituosa com a família, violência, inferioridade, culpa, rejeição e outros. Portanto, os grupos e as escutas terapêuticos-educativos criam momentos e oportunidades para que os internos problematizem, elaborem e re-signifiquem estes elementos que permeiam e motivam o vício e compõem a identidade enquanto adictos.
Voltar Visualizar PDF

Parceiros