Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal da Paraíba

AUTORES: Raylan Costa da Silva (Autor)
Renata Jamirys Silva Araújo (Autor)
Rafaela Correia Rodrigues Behar (Autor)
Aldenildo Araujo de Moraes Fernandes Costeira (Orientador)
Título
O PALHAÇO CUIDADOR EM UM COMPLEXO PSIQUIÁTRICO: UM RELATO DE DESCONSTRUÇÃO
Palavras-Chave
Palhaço cuidador, complexo psiquiátrico, desconstrução social
Resumo
O PalhaSUS é um projeto de extensão de caráter interdisciplinar e transdisciplinar que desenvolve práticas de cuidado e humanização nos espaços através das relações entre o palhaço cuidador e as pessoas que precisam desse cuidado, embasando-se na Educação Popular. O palhaço cuidador nasce na Oficina do Riso que tem o intuito de externar o cuidador potencial existente em cada ser, preparando o palhaço cuidador para as atuações nos cenários de prática, sendo um desses cenários o Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira (CPJM). OBJETIVO: Evidenciar a importância do palhaço cuidador enquanto agente promotor de desconstrução de paradigmas sociais em um complexo psiquiátrico. METODOLOGIA: Relato de experiência de palhaços cuidadores extensionistas do PalhaSUS. RESULTADOS: Levamos amorosidade e cuidado para o CPJM com o intuito de quebrar o paradigma manicomial existente e transformar o mesmo em um lugar mais acolhedor e humanizado para todos, na perspectiva futura de extinção desses locais. A prática de humanização nesse espaço é árdua, uma vez que o pensar manicomial perdura na mente de muitos, inclusive dos funcionários que lá trabalham, vindo deles os maiores resultados dessa quebra através da ampliação de seus olhares para/com os usuários e local. Para tanto, o palhaço cuidador media relações de forma a convidar os profissionais a colocarem-se no lugar do outro, propiciando um espelho que reflete atitudes e gestos, gerando sentimentos empáticos que permitam a reflexão sobre suas práticas. Além de gerar mudanças positivas na dinâmica do ambiente, permitindo a humanização e desconstrução de um sistema que retira a dignidade do ser e o distancia de suas relações, levando a reflexões acerca do poder que simples gestos e atitudes possuem. CONCLUSÃO: É de grande importância a desconstrução de preconceitos e reconstrução de um olhar mais sensível para a pessoa em sofrimento mental, viabilizando a quebra de barreiras entre os usuários do serviço, os profissionais e a sociedade.
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