Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Viçosa

AUTORES: Flávia Cristina Pinto Garcia (Co-Autor)
João Paulo Viana Leite (Orientador)
Gínia Cezar Bontempo (Co-Autor)
Thaís Almeida Cardoso Fernandez (Co-Autor)
Gumercindo Souza Lima (Co-Autor)
Título
DISCIPLINA “EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ÁREAS PROTEGIDAS”: UMA PROPOSTA DE CREDITAÇÃO PARA A EXTENSÃO UNIVESITARIA
Palavras-Chave
Extensão, Educação ambiental, Ensino superior
Resumo
A Universidade Federal de Viçosa (UFV), Campus Viçosa, possui três áreas protegidas (Horto Botânico, Mata da Biologia e Mata do Paraíso) que têm sido usadas ao longo dos anos como espaço para projetos de extensão em educação ambiental (EA). Recentemente, buscou-se a integração das áreas, por meio da formação do Circuito das Áreas Protegidas (CAPs) da UFV. O presente trabalho relata experiência de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão no campo da EA, resultando em prática de creditação para os envolvidos. Consciente da importância de estabelecer uma metodologia pedagógica que carregue a visão de complexidade das relações universidade, sociedade e meio ambiente, o grupo de professores envolvidos no CAPs passou a oferecer em 2016, dentro da modalidade disciplina Projetos, a “PRE 404 – Educação ambiental em áreas protegidas”. A disciplina de 60 h., ministrada por professores de diferentes áreas, tem como matriculados graduandos de diversos cursos juntamente com professores da rede pública da Educação Básica. As situações problemas definidas para a disciplina foram a necessidade de ampliação e melhoria das atividades em EA nas Áreas Protegidas (APs) e a ausência de material didático de apoio em EA aos professores para desenvolvimento de projetos pedagógicos relacionados às APs. Esta forma de disciplina envolvendo um projeto de extensão como norteadora do processo ensino e aprendizagem tem sido bem recebida pelos estudantes e professores envolvidos. Entre os aspectos positivos estão: o enriquecimento da discussão com professores e estudantes de diferentes áreas, o envolvimento de professores da Educação Básica e o emprego de uma metodologia de aprendizagem mais ativa. Como dificuldade está, principalmente, a construção de um novo formato de disciplina, exigindo novas posturas dos professores e estudantes. Esta prática tem possibilitado a creditação de atividades de extensão dos envolvidos, primando pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
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