Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade Federal de Alfenas |
AUTORES:
Leonardo Felipe Silva Borges (Autor) Amanda Aparecida Felizardo (Colaborador) Raquel Lopes Martins Souza (Orientador) Herminia Yohko Kanamura (Colaborador) Rosângela Vieira Siqueira (Colaborador) Ivo Santana Caldas (Colaborador) |
Título |
CENTRO DE MONITORAMENTO DA ESQUISTOSSOMOSE NO SUL DE MINAS GERAIS - CEMDE Sul/MG |
Palavras-Chave |
Esquistossomose; Biomphalaria; Vigilância epidemiológica |
Resumo |
A esquistossomose é uma doença crônica endêmica em vários países tropicais. Sua transmissão, em determinada área está relacionado a presença de indivíduos infectados, encontro do hospedeiro intermediário, coleções hídricas contaminadas com ovos do parasito, hábitos da população em utilizar a coleção hídrica e indivíduos suscetíveis. Neste contexto, o CEMDE Sul/MG tem como objetivo de junto a Superintendência Regional de Saúde de Alfenas – MG monitorar e realizar ações de profilaxia da Esquistossomose na região. Suas atividades consistem em: realizar junto aos agentes de saúde reuniões e palestras, sobre a temática do projeto, realizar exames parasitológicos de fezes da população, coletar e identificar moluscos do gênero Biomphalaria e realizar exames de formas larvais de trematódeos em moluscos, além de mapear as áreas passíveis de estabelecimento de foco de transmissão. O projeto foi realizado nos municípios de Arceburgo e Guaranésia em 2015 e, em 2016 no município de Cabo Verde, através de reuniões para sensibilização e palestras sobre a Esquistossomose e seus transmissores para toda a equipe envolvida. Até o momento, foram realizados 385 exames parasitológicos de fezes, em escolares e migrantes, e identificação de 235 moluscos. Foram encontrados indivíduos infectados e moluscos transmissores da doença foram encontrados na região. A partir de então, foram elaborados mapas com delineamento das possíveis áreas de estabelecimento de focos de transmissão. Estes foram utilizados, junto aos órgãos municipais de saúde, como instrumento para a elaboração de medidas profiláticas, a fim de evitar o estabelecimento de focos de transmissão. A realização do trabalho reforça a importância da participação efetiva dos órgãos públicos nos trabalhos de prevenção e vigilância da esquistossomose, e do papel da universidade em dar suporte a superintendência de saúde no treinamento da equipe de saúde no diagnóstico, na identificação de moluscos transmissores e na escolha de estratégias de monitoramento adequadas para a região. |