Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Pará

AUTORES: Nathalia Oliveira Batista (Autor)
Camillo Carneiro Gusmão (Autor)
Rodrigo Gonçalves da Silva (Autor)
Aurimery Gomes Chermont (Orientador)
Título
ASSISTÊNCIA HUMANIZADA À MULHER E À CRIANÇA DA GRAVIDEZ AO PRIMEIRO MÊS DE IDADE EM UMA MATERNIDADE DE REFERÊNCIA
Palavras-Chave
Assistência humanizada, Perinatal
Resumo
Introdução: Segundo dados do DATASUS, a Região Norte do Brasil concentra os maiores índices de mortalidade materna e neonatal. Segundo a SESPA, o estado apresentou 2250 óbitos infantis em 2014, sendo 70% neonatal e 110 óbitos maternos declarados. Um dos fatores contribuintes para esta realidade é a precária assistência primária às gestantes, tanto na falta de cobertura pré-natal integral quanto na carência de acolhimento humanizado pós-natal. Objetivo: Promover a assistência humanizada à mulher e à criança, da gravidez ao primeiro mês de idade. Metodologia: Foram realizadas ações educativas de abordagem individualizada e coletiva em gestantes e puérperas internadas no Setor de Pré-Parto/Parto/Pós-Parto (PPP) da Fundação Santa casa de Misericórdia do Pará no período de fevereiro a novembro de 2014. Os seguintes temas eram tomados como pontos de partida nas ações: Cuidados básicos com o RN; Aleitamento materno exclusivo; Vacinação infantil; Sinais de alarme à saúde do RN. As ações educativas eram realizadas com o apoio de materiais didáticos construídos pelos próprios extensionistas como pôsteres e folders, tomando como base as particularidades socioculturais da população público-alvo do projeto. Resultados: No decorrer do ano de execução do projeto, foram acolhidas 1121 grávidas, com a faixa etária média de 22,37 anos. Como a maioria das mães estavam na sua primeira gestação, as dúvidas mais frequentes foi sobre a amamentação com a pega correta, como limpar o coito umbilical, para que serve a caderneta da saúde da criança, e os testes no neonato. Das mães que eram multigestas, mais de 85% amamentavam exclusivamente de maneira errada (amamentavam por mais de 6 meses apenas com leite materno, o que facilita a desnutrição infantil. Conclusão: As atividades de orientação foram válidas devido à grande omissão na atenção pré-natal às gestantes no estado do Pará, o que mostra à necessidade de aumentar projetos que viabilizem assistência humanizada a mãe e ao RN.
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