Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade Federal de Campina Grande |
AUTORES:
Helena Emanuelly da Silva Oliveira (Autor) Maria das Neves Silva Neta (Colaborador) Mikaeli Medeiros Dantas (Colaborador) Rodrigo dos Santos Diniz (Orientador) |
Título |
Melhorando a qualidade de vida de pacientes com asma e DPOC por meio da técnica e compreensão do uso dos dispositivos inalatórios |
Palavras-Chave |
Asma, orientação, dispositivos inalatórios |
Resumo |
As doenças pulmonares obstrutivas reduzem o fluxo aéreo expiratório, caracterizadas pela falta de ar, sibilância, tosse e opressão torácica. Fatores como a prática de exercícios físicos, contato com substâncias irritantes das vias aéreas, mudanças climáticas, estresse podem desencadear e exacerbar as crises, levando muitas vezes os pacientes a hospitalizações. Para o tratamento dessas doenças e diminuição das manifestações, são utilizados dispositivos inalatórios (DI) que disponibilizam os fármacos diretamente aos pulmões. A falta de orientação, orientação inadequada e condições de aprendizado levam à utilização incorreta desses medicamentos, podendo resultar em falha terapêutica. O farmacêutico junto ao paciente tem acesso aos principais problemas enfrentados frente ao uso dos medicamentos. Assim, podem estabelecer estratégias e monitorar resultados para obtenção de uma melhor adesão. O objetivo, portanto, foi o de orientar sobre o uso de dispositivos inalatórios para pacientes com asma e DPOC, aumentar a adesão ao tratamento e melhorar a sua qualidade de vida. Realizou-se o acompanhamento mensal de 32 pacientes atendidos pelo Centro de Medicamentos Excepcionais da 4ª Gerência Regional de Saúde (Cuité/PB), proporcionando informações e instruções quanto ao tratamento, ajudando-os a compreender a importância do uso racional de seus medicamentos. Com o acompanhamento desses pacientes, pode-se identificar as dificuldades enfrentadas com o manejo dos DI e as possíveis soluções para diminuição de erros e de riscos associados à terapia medicamentosa, onde o paciente apresentou melhor desenvoltura da técnica a cada encontro, compreendendo melhor a doença e o uso correto dos medicamentos, viabilizando diminuição das crises. Diante do exposto, a presença do farmacêutico torna-se indispensável para que aconteçam orientações de forma satisfatória, aumentando a adesão ao tratamento, diminuindo as crises e hospitalizações, proporcionando uma melhoria na qualidade de vida. |