Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri

AUTORES: Jheniffer Santana dos Santos (Autor)
Arthur Benício de Oliveira Mello (Autor)
Juliana Padula Villar (Co-Autor)
Ivana Cristina Lovo (Orientador)
Título
Nós somos do campo! Formação em Agroecologia e cidadania da juventude rural do semiárido de Minas Gerais.
Palavras-Chave
Juventude rural- Agroecologia- Educação no campo
Resumo
O projeto Formação Agroecológica e Cidadã de Juventudes do Campo na Região do Semiárido de MG-CNPq/MDA surge da articulação de movimentos sociais do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha através da Rede Agrobiodiversidade em parceria com a UFVJM. Dialoga com a história do campesinato e do trabalho de instituições no campo da agroecologia na região do semiárido, em particular com aquelas que elaboraram o Plano de Ação Estratégico para o uso e gestão compartilhada da (Agro) biodiversidade pelos povos e comunidades tradicionais do Semiárido de Minas Gerais. O projeto visa promover ações que propiciem a inclusão dos jovens rurais nos processos políticos e sociais que ocorrem na região, bem como atuar no desenvolvimento de suas comunidades possibilitando que construam iniciativas de geração de renda e melhores condições de permanência no campo. A metodologia do projeto acontece em alternância e as atividades se organizam em momentos presenciais intercalados com atividades nas comunidades dos jovens. Um grupo de 60 Jovens Formadores que participa dos momentos presenciais trabalha com jovens de sua comunidade, totalizando 900 jovens envolvidos. Foram realizados três módulos entre maio de 2015 e maio de 2016 trabalhando os temas agroecologia e agrobiodiversidade, direitos territoriais dos povos tradicionais, economia popular solidária, gênero e raça, entre outros. A cada módulo os jovens tiveram a oportunidade de visitar experiências relacionadas a essas temáticas. Os temas trabalhados durante o curso são multiplicados coletivamente na volta para a comunidade. No final do último módulo, os jovens devem elaborar um plano de ação para a comunidade. Busca-se através da formação contextualizada, abrir oportunidades para a juventude do campo expressar seus desejos, acessar novos conhecimentos e construir alternativas de permanência na zona rural, potencializando assim seu papel enquanto sujeito de transformações sociais no semiárido mineiro.
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