Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Federal do ABC

AUTORES: Bruno Gumieri Fernandes (Autor)
Thais Cristina Sellare de Mello (Co-Autor)
Leonardo José Steil (Orientador)
Título
Adequação de simulados de curso preparatório para o ENEM como ferramenta de avaliação reflexiva
Palavras-Chave
ENEM, competências, habilidades, simulado, elaboração, avaliação, reflexão da prática.
Resumo
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) preconiza que haja uma democratização das oportunidades de acesso às vagas de ensino superior federal, possibilitando mobilidade acadêmica e, ao mesmo tempo, fazendo com que aconteça uma reestruturação dos currículos do ensino médio. Em sua estrutura, o exame sustenta-se na aquisição de determinadas competências e habilidades ao invés de acúmulos de esquemas resolutivos preestabelecidos. A Escola Preparatória da UFABC (EPUFABC), como um programa preparatório de extensão interdisciplinar, auxilia alunos da comunidade próxima a Universidade Federal do ABC (UFABC), a ingressarem em universidades públicas. Este trabalho objetivou analisar o impacto da mudança na metodologia de elaboração de questões para o simulado na prática docente. O desenvolvimento se deu de forma analisar questões dos simulados anteriores ao ano de 2015, puramente conceituais, em relação aos simulados de 2015, ano no qual houve a referida reestruturação do processo de desenvolvimento e proposição de questões. A partir disto, os gestores começaram a repensar sobre a função do simulado e como poderiam aproximá-lo do ENEM. Atualmente, as questões são elaboradas contemplando os aspectos presentes na Matriz de Referência do ENEM, resultando numa reflexão por parte dos instrutores. Os simulados se transformaram, além de uma forma de avaliação dos alunos, obtendo análises quantitativas e qualitativas sobre o rendimento dos mesmos, numa forma de se analisar a prática docente. As principais alterações observadas decorrentes da mudança na forma de elaboração das questões foi um aumento na qualidade do próprio simulado e das aulas. O papel do “professor” reflexivo nesse contexto foi fundamental, fazendo com que os instrutores refletissem sua pratica ao elaborar questões, trabalhando o conhecimento conceitual com base em habilidades e competências. A estruturação do simulado fez com que o curso evoluísse de forma a ter processos avaliativos eficientes e significativos.
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