Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Rio Grande do Norte

AUTORES: Sérgio Adriane Bezerra de Moura (Orientador)
Maiara Monteiro Sousa (Autor)
Guilherme Carlos Beiruth Freire (Co-Autor)
Ricena Aritana Pereira de Brito (Co-Autor)
Karolina Pires Marcelino (Co-Autor)
Úrsula Costa (Co-Autor)
Simone Almeida Gavilan Leandro da Costa (Colaborador)
Christina da Silva Camillo (Colaborador)
Título
Ações educativas e preventivas em saúde bucal para portadores de deficiências visuais
Palavras-Chave
Pessoas com deficiência visual, Saúde bucal, Educação em saúde
Resumo
A saúde bucal em portadores de deficiência visual apresenta comprometimentos relacionados aos níveis de dificuldades de cada sujeito. O processo educativo requer conhecimentos específicos e maior adaptação quando direcionados a pessoas com necessidades especiais. O objetivo desta ação foi aplicar estratégia educacional para cuidados em saúde bucal em pessoas deficientes visuais no Instituto dos Cegos (IERC-RN). Os sujeitos responderam a uma entrevista abordando seus conhecimentos, percepções e práticas quanto à saúde bucal. Realizou-se exame clínico e os dados coletados foram anotadas em prontuários. Foram planejadas ações que visavam o melhoramento das condições de saúde bucal dos sujeitos, consideraram-se os níveis de comprometimento visual dos mesmos e as estratégias de atuação da equipe foram adequadas às condições particulares. Foram realizadas oficinas de orientações aos cuidados com a saúde bucal utilizando macro modelos que facilitavam a compreensão dos pacientes acerca do sistema mastigatório. Rodas de conversas versavam sobre experiências e necessidades dos participantes. Os resultados apontaram que a qualidade da higiene bucal era prejudicada em indivíduos com maior comprometimento da visão, no entanto, havia receptividade dos mesmos para a aprendizagem relacionada ao cuidado. Em visitas subsequentes foram observadas melhorias na qualidade da higienização bucal e os exercícios orientados aos pacientes eram repetidos de forma adequada. Os sujeitos reportaram que na rede de saúde, pública ou privada, não havia enfoque na orientação para o cuidado, mas apenas os procedimentos clínicos. Conclui-se que as limitações da visão influenciam nas condições de higiene bucal e concorrem para a ocorrência de cárie e doença periodontal; que há necessidade de centros especializados para a assistência aos pacientes; atividades educativas influenciam na melhora da auto percepção da saúde bucal nos pacientes. A experiência teve caráter pedagógico para os estudantes participantes, considerando os desafios das atividades experimentadas.
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