Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CET

Subárea: Tecnologia e Produção

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: André Luiz Araújo Pereira (Autor)
Carla Rosane Mendanha da Cunha (Co-Autor)
Guilherme Ferreira de Lima Filho (Co-Autor)
Matheus de Souza Nascimento (Co-Autor)
Larissa Jasline Rodrigues Pires (Co-Autor)
Kleber Augusto Tomé da Cruz (Co-Autor)
Ester Dias Ruas (Co-Autor)
Título
O DNA A SERVIÇO DA SOCIEDADE
Palavras-Chave
DNA, sociedade, tecnologia
Resumo
Atualmente a tecnologia eletrônica caiu na graça do povo, não apenas pela sua funcionalidade, mas pela sua difusão facilitada via estratégias de marketing e mercado de vendas. Em comparação, as tecnologias com conceitos técnico-científicos ainda não obtiveram o mesmo sucesso, com exceção dos exames de laboratório para determinação de paternidade, que tornaram-se popular, mesmo sem o entendimento adequado do seu princípio. Muito embora o interesse da população pelo DNA tenha evoluído, ainda é incipiente e não faz parte da cultura brasileira a discussão deste assunto. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi disponibilizar, a cidadãos comuns, incluindo alunos do ensino médio e superior, informações de fácil compreensão sobre o DNA, abrangendo: sua importância no contexto tecnológico, ambiental, da saúde e social. Para isto, o projeto ocorreu por meio de um ciclo de palestras, realizado no município de Anápolis, em parceria com o ICTQ – Instituo de Ciência, Tecnologia e Qualidade Industrial, onde 5 palestrantes, com notória expertise na área, se reuniram para abordar os seguintes temas: o potencial do DNA aplicado à saúde, por meio do desenvolvimento de novos fármacos, e no tratamento direto de doenças; métodos diagnósticos do câncer com base na análise do DNA; a propriedade intelectual na área da inovação e a transferência de tecnologia. Foram cerca de 40 inscritos, dentre os quais identificamos que 100% dos alunos presentes eram do ensino superior estadual e federal, sugerindo que o tema ainda parece não fazer parte dos interesses da sociedade. Além disso, foram 9 alunos cadastrados como acadêmicos extensionistas participando da comissão organizadora do projeto. Contudo, após as palestras foram divulgadas oportunidades de emprego e estágio, e, para a nossa surpresa, cerca de 80% dos participantes manifestou intenção de atuação nesta área. Conclui-se portanto, que ao descobrir o DNA como matéria prima para o desenvolvimento de tecnologias que subsidiam melhorias na qualidade de vida, tangentes à saúde, meio ambiente e inovação, o interesse e a curiosidade emergem no âmago da sociedade.
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