Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Meio ambiente

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Isabelle Louise Lima Cassimiro de Oliveira (Autor)
Ana Lívia Clemente Santos (Co-Autor)
Maria Aparecida de Medeiros (Orientador)
Título
APRIMORAMENTO AGRÍCOLA: USO DE TÉCNICAS AGROECOLÓGICAS EM PLANTAÇÕES DO POVOADO PORTO VELHO, NO MUNICÍPIO DE MURICI-AL
Palavras-Chave
Agroecologia; Desenvolvimento sustentável; Agricultura familiar.
Resumo
A agricultura é um dos meios que mais movimentam a economia, no Brasil. Com sua extensa área de cultivo, faz-se assim necessário, o uso de biocidas organo-sintéticos, também conhecidos como agrotóxicos. Esses atuam no controle, de pragas e doenças, e no complemento de nutrientes para as plantas. Entretanto, apesar do seu auxilio, os agrotóxicos causam diversos prejuízos ao solo, ao meio ambiente e até mesmo, à nossa saúde. Desta maneira, sabe-se que podemos obter com a agroecologia diversas formas de manejos agrícolas que são executados por meio da reutilização recursos disponíveis na natureza, onde os mesmos não possuem importância para a agricultura convencional. Esse modo de manejo não causa os danos citados acima, ajudando assim, na produção de alimentos muito mais saudáveis. Todavia, o uso de agrotóxicos não é exclusivo apenas dos grandes agricultores. No povoado Porto Velho, onde se produz, principalmente, banana, cana-de-açúcar e laranja, não deixa de ser diferente. Mesmo esses agricultores possuindo uma pequena área de cultivo, eles utilizam-se desses meios, muitas vezes de formas desnecessárias e erradas. O projeto “Aprimoramento agrícola: Uso de técnicas agroecológicas em plantações do povoado Porto Velho, no município de Murici- AL” visa a transmissão de conhecimentos práticos na área agroecologia para agricultores do povoado Porto velho, situado na zona rural do município de Murici. Sabe-se que esses agricultores, não aceitariam uma mudança rápida de seus métodos agrícolas, portanto, nosso objetivo não é mudar sua forma de praticar a agricultura, nem banir o uso de adubos organo-sintéticos, mas sim, conscientizá-los sobre formas de reutilização de recursos naturais em práticas agrícolas, minimizando assim, danos futuros ao meio ambiente, favorecendo a uma produção de cunho sustentável, difundindo assim uso de mecanismos menos agressivos ao solo, bem como a toda cadeia produtiva, gerando lucros e incentivos fiscais diante da produção de caráter orgânico.
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