Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

AUTORES: Adriana Thamires de Carvalho Silva (Autor)
Juliana da Consolação Rodrigues (Autor)
Camila Fernanda Gomes da Silva (Autor)
Daniela Fantoni de Lima Alexandrino (Orientador)
Cintia Lúcia de Lima (Co-Orientador)
Título
Corporeidade, Deficiência e Inclusão Escolar.
Palavras-Chave
Corporeidade. Deficiência. Inclusão Escolar.
Resumo
Este projeto de extensão faz parte do PIBID da UEMG, unidade Barbacena e tem como objetivo implementar um programa de atividades corporais no intuito de verificar o papel do corpo e da corporeidade no desenvolvimento de crianças com deficiência e, promover a inclusão escolar. Para tanto, optamos por um estudo qualitativo, tendo como público alvo as crianças com deficiência inseridas nas instituições de ensino regular. Dessa forma, nos inserimos na realidade escolar e propomos às crianças com deficiência atividades que trabalhassem com o corpo e com a corporeidade. Pudemos perceber, com a aplicação desse projeto, que fala-se muito sobre a adaptação curricular, a infraestrutura, a organização do processo de aprendizagem, mas pouco se discute sobre o papel do corpo e da corporeidade para essas crianças. Contudo, muitos autores nos mostram que frente às exigências do mundo contemporâneo é imprescindível que busquemos alternativas para não só desenvolver integralmente, como para incluir todos os sujeitos, inclusive aqueles com alguma deficiência. Por isso, cabe (re)pensar a forma como nosso sistema educacional é estruturado e trazer de volta o corpo vivido, trazer de volta a corporeidade. Corpo este considerado como o lugar em que as experiências, as subjetividades, as emoções e o aprender vão emergir, e, corporeidade aqui entendida como uma possibilidade de vivência de momentos de encontro consigo e com o outro, de (re)significação e percepção, de autoconhecimento e conhecimento do outro, portanto, momentos de vida. Buscamos, através do corpo e da corporeidade, portanto, assinalar que existem alternativas para que todas as crianças sejam realmente inclusas na realidade escolar. Concluímos, dessa forma, que o movimento, a experiência corporal, as vivências sociais são essenciais para que a criança com deficiência aprenda, compreenda, se desenvolva e amadureça de maneira saudável.
Voltar Visualizar PDF

Parceiros