Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri

AUTORES: JUCIANE FAGUNDES DURÃES BENITEZ (Autor)
Patrícia de Oliveira Lima (Autor)
Taciana Cavalcante de Oliveira (Autor)
Thayrine Elisa da Silva (Autor)
Herlon Fernandes de Almeida (Autor)
João Luiz de Miranda (Autor)
Ana Luiza Baracho Cruz (Colaborador)
Título
A inserção da Doula em ambiente hospitalar: construindo caminhos para humanizar a assistência à mulher durante o processo de parturição.
Palavras-Chave
Palavras Chave: Doula. Parto. Humanização.
Resumo
A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde reconhecem a contribuição da presença da Doula no momento do trabalho de parto. A partir dessa inserção, percebe-se que o parto evolui com maior tranquilidade, rapidez, com menos complicações maternas e fetais, há uma significativa redução de custos (com diminuição das intervenções médicas e do tempo de internação), além de favorecer o vínculo mãe-bebê. O objetivo geral do projeto é promover ações de capacitação para formação de Doulas que prestarão uma assistência humanizada às mulheres durante o trabalho de parto e pós-parto. Inicialmente, foi feita uma reunião com a equipe da maternidade para apresentação do projeto. Após a sensibilização da equipe, foi realizada a divulgação do curso, a fim de captar voluntárias. Estava prevista a participação de 25 voluntárias. Contudo, apenas 19 voluntárias participaram do Curso para Formação de Doulas. Após a captação, o curso foi registrado na PROEXC e realizado nas dependências da instituição parceira, tendo duração de três dias, com carga horária de 20 horas, distribuídas em momentos teóricos e práticos. A vivência monitorada está sendo realizada na maternidade para permitir que as voluntárias assumam o protagonismo das ações de uma Doula. Durante a realização do curso, foram utilizadas metodologias mais participativas. Também foi elaborada uma apostila para subsidiar as apresentações dos conteúdos programáticos. Montou-se então uma escala de plantão para cada Doula que se dedicará de 4 a 8 horas semanais, de acordo com sua disponibilidade. O acompanhamento das Doulas e os indicadores de avaliação estão sendo feitos mensalmente. Acredita-se que, com o projeto, haverá uma melhoria na qualidade da assistência prestada à mulher durante o processo de parturição, visto que, com a utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor, a mulher alcança melhores resultados nos processos de pré-parto, parto e puerpério, além de estimular a humanização no cuidado prestado.
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