Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Bruno Correia Ernandes (Autor)
Crhistinne Cavalheiro Maymone Gonçalves (Orientador)
Ana Paula Dossi de Guimarães e Queiroz (Co-Orientador)
Título
ATUAÇÃO DO PROJETO LIGA DE SAÚDE COLETIVA COM A POPULAÇÃO INDIGENA DE DOURADOS-MS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Palavras-Chave
Saúde das populações indígenas; saúde coletiva.
Resumo
Introdução: Dourados comporta uma população indígena de aproximadamente 11.000 indivíduos, que apresentam diversas especificidades biopsicosocioambientais individuais e coletivas de suma importância para o entendimento do processo saúde-doença e desenvolvimento de ações de saúde, como orienta as Diretrizes Curriculares Nacionais da Graduação em Medicina. Objetivo: Dado o grande contato dos estudantes de medicina e dos egressos do curso com os povos indígenas no âmbito profissional e a necessidade de compreender e saber lidar com a população indígena, o projeto Liga de Saúde Coletiva propôs a promoção de estágios e vivência dos acadêmicos, permitindo contato e experiência com essa população. Metodologia: A extensão foi desenvolvida com 44 acadêmicos e 2 docentes do curso de Medicina da UFGD. As atividades ocorreram de fevereiro a maio de 2016 no Hospital e Maternidade Indígena Porta da Esperança. Os alunos, em dupla, acompanharam diariamente consultas, procedimentos e demais atividades desenvolvidas pelos profissionais que trabalham na Instituição. Foram realizadas palestras para os participantes do projeto com temas referentes à atuação no hospital. Resultados: os alunos estiveram em contato com a população indígena no âmbito da saúde, o que possibilitou a identificação de suas peculiaridades e especificidades locais, suas percepções sobre o processo saúde-doença e as respostas às atividades desenvolvidas pelos profissionais, respeitando suas características históricas, culturais e étnicas. Conclusões: A integração ensino-serviço possibilita a aprendizagem mais significativa, pois transita em diversas dimensões que extrapolam a técnica e a compreensão biologicista, considerando o ser humano como epicentro de qualquer ação de cuidado, respeitando-se suas individualidades. Assim a experiência resultou em acadêmicos com desenvolvimento de habilidades que respeitam as especificidades da população indígena e futuros profissionais mais preparados para os atendimentos.
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