Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Paulo Henrique de Franco Alcantara (Autor)
Dayara Machado Borges (Autor)
Alline Karolyne Cândida da Silva (Autor)
Isadora Marques Guimarães Santos (Autor)
Gabriela Damasceno Silva (Autor)
Ana Flávia Machado Oliveira (Autor)
Isabella Toscano Hayasaki (Autor)
Ludmilla Guilarducci Laureano (Autor)
Claudemiro Quireze Júnior (Orientador)
Título
CONSCIENTIZAÇÃO PARA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS NA MEIA MARATONA ECOLÓGICA PARQUE EM GOIÂNIA-GO 2015 - CAMPANHA EDUCATIVA DA LIGA ACADÊMICA DE TRANSPLANTES.
Palavras-Chave
transplantes, projeto de extensão, campanha educativa, doação de órgãos.
Resumo
Ao final de 2014, 28.969 pessoas aguardavam por transplante de órgãos no Brasil. Por outro lado, 2.610 famílias recusaram doar órgãos de familiares com morte encefálica nesse mesmo ano. Reduzir a recusa familiar é, portanto, uma forma de reduzir a lista de espera para transplantes. No entanto, o desconhecimento e as falsas informações que a população possui sobre o tema geram insegurança e, consequentemente, a negativa familiar. A Liga Acadêmica de Transplantes da Faculdade de Medicina da UFG realiza atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão essenciais para a produção e difusão de conhecimento sobre doação de órgãos, abrangendo aspectos biopsicossociais que influenciam esse processo. Em 2015, durante a Meia Maratona Ecológica Parque de Goiânia, realizou-se uma campanha educativa com objetivo de esclarecer a comunidade quanto ao processo de doação de órgãos. Por meio do serviço de sonoplastia do evento, acadêmicos realizaram entrevistas e difundiram informações sobre o tema a todos os presentes enquanto outro grupo circulava pelo local e cumpriam o mesmo objetivo de forma individualizada e com auxilio de panfletos. Após a abordagem, os participantes eram convidados a tirar fotografias com os estudantes segurando cartazes com frases de efeito para estender a divulgação do tema nas redes sociais. Constatou-se que a população: não concebe a doação de órgãos como um direito da família; desconfia do diagnóstico de morte encefálica e teme a retirada de órgãos enquanto vivos; ignora o direito de indicar um médico de confiança para acompanhar o processo de doação; tem dúvidas quanto à possibilidade de doação em vida; desconhece o mecanismo de organização da fila de espera; entre outros. As campanhas da Liga se consolidam como importante projeto de extensão para que dúvidas e mitos sobre a doação de órgãos sejam desfeitos. Divulgando informações de forma acessível, espera-se aumentar o número de doadores de órgãos e estender os benefícios dessa opção a todos os brasileiros.
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