Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Goiás

AUTORES: Pollyane da Costa Matos (Autor)
Renata Ohana Pereira dos Santos (Co-Autor)
Yonara Vieira Silva (Co-Autor)
Nunila Ferreira de Oliveira (Orientador)
Calíope Pilger (Co-Orientador)
Emilse Terezinha Naves (Co-Orientador)
Lana Ferreira Lima (Co-Orientador)
Título
ESTRATÉGIAS PARA O EMPODERAMENTO DOS USUÁRIOS QUE POSSUEM CONDIÇÕES CRÔNICAS FRENTE AO AUTOCUIDADO
Palavras-Chave
Educação em Saúde; Participação Comunitária; Promoção da Saúde
Resumo
Introdução: As modificações socioculturais que ocorreram na sociedade desencadearam problemas como sedentarismo e hábitos alimentares indevidos favorecendo o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis. O autocuidado remete à estruturação de um plano de cuidado feito entre profissional-usuário, com o intuito tornar o sujeito responsável por sua saúde. Objetivo: Delinear estratégias para o empoderamento das pessoas que apresentam condições crônicas de saúde frente ao autocuidado problematizando as potencialidades e dificuldades para exercer esta ação, tendo como base a teoria da problematização de Paulo Freire. Metodologia: Relato de experiência de um projeto de extensão, que teve como intuito estruturar grupos para pessoas com condições crônicas de saúde. Os encontros ocorreram semanalmente contando com alunos e professores dos cursos de Educação Física, Enfermagem e Psicologia. Contamos também com a colaboração da equipe de saúde de uma Unidade Básica de Saúde do município. Resultados: Foram realizados cinco encontros até o momento, nestes participaram ao todo 16 pessoas: quinze mulheres e um homem. A média de idade foi 49 anos, as doenças mais prevalentes foram Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e Diabetes mellitus (DM); a maioria faz uso de alguma medicação. Em cada encontro foi abordada uma temática diferente explorando temas sobre promoção e prevenção de complicações de saúde, valorizando vivências/experiências de cada um, visando atender as necessidades da comunidade. Conclusões: A utilização da interdisciplinaridade permite a troca de conhecimentos e saberes de cada área, possibilitando um olhar integral do indivíduo e das suas necessidades. O apoio da equipe de saúde é importante para a estruturação das atividades, visto que, é o vínculo que temos com o público alvo. Apesar de todas as atividades desenvolvidas a comunidade ainda se mostrou resistente em participar, o que pode estar relacionado com a cultura centrada no modelo biomédico e curativista.
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