Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Direitos Humanos e Justiça

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Rio de Janeiro

AUTORES: Tatiane Caroline de Moraes (Autor)
Diego Pessanha Silveira (Autor)
Sthefani Coutinho Assis dos Santos (Autor)
Iara Eloane Bezerra Guerreiro (Autor)
Barbara Zilli Haanwinckel (Orientador)
Título
Escritório da Cidadania: a defesa dos direitos humanos através de atendimentos interdisciplinares
Palavras-Chave
Direitos Humanos; Interdisciplinaridade; Complexo da Maré
Resumo
O Núcleo Interdisciplinar de Ações para a Cidadania (NIAC) – programa de extensão da Universidade Federal do Rio de Janeiro que congrega as unidades acadêmicas do Direito, Psicologia e Serviço Social –, em seus quase 10 (dez) anos de existência, vem desenvolvendo diferentes ações e projetos. Dentre as suas respectivas metodologias e especificidades, os diferentes projetos ofertam uma base comum de atividades de ensino, pesquisa e extensão: orientação aos alunos, desenvolvimento de estudos, cursos de extensão, publicações, assessoria técnica e atendimento jurídico, psicológico e social, orientado para a promoção dos direitos à cidadania e à justiça nas comunidades vizinhas ao Campus Ilha do Fundão, da UFRJ, em especial à população do Complexo da Maré. Dentre as várias ações destaca-se o “Escritório da Cidadania”, que se volta para a defesa dos direitos humanos, através dos atendimentos interdisciplinares, envolvendo a atuação das três áreas. O Escritório da Cidadania é estruturado a partir do “primeiro atendimento”, que tem o intuito de ser um momento de acolhimento para melhor compreensão da realidade do usuário e de suas demandas. Após este primeiro momento, os extensionistas que participaram do atendimento devem discutir essas demandas e seus possíveis encaminhamentos, em articulação com a rede de serviços públicos e instituições parceiras da comunidade, ou agendar o retorno do usuário para acompanhamento interdisciplinar. O NIAC acompanhou mais de 1.180 usuários, e consideramos que nesta prática extensionista é possível manter a interação dialógica com o usuário, e também possibilitar aos profissionais em formação do programa o contato com experiências significativas, que buscam romper com uma visão judicializante e reducionista dos indivíduos, compreendendo-os como potenciais agentes de transformação na sociedade.
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