Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade do Extremo Sul Catarinense

AUTORES: Tiago Aleff da Silva (Co-Autor)
Leandro Justin Vieira (Co-Autor)
Ana Claudia Garcia Barbosa (Co-Autor)
Merisandra Côrtes de Mattos Garcia (Autor)
Título
A EDUCAÇÃO DIGITAL NA TERCEIRA IDADE
Palavras-Chave
Inclusão Digital; Tecnologia de Informação e Comunicação; Terceira Idade
Resumo
Considerando-se o Estatuto do Idoso tem-se que proporcionar a terceira idade aprendizagem permanente ao longo da vida, oportunizando o desenvolvimento de novas aprendizagens principalmente em relação as tecnologias de informação e comunicação, as quais são amplamente empregadas na sociedade, criando-se ambientes de ensino próprios para a terceira idade. A fim de proporcionar inclusão digital, o projeto “Informática para a Melhor Idade” oferece cursos de informática básica e internet para que os idosos aprendam a manusear as novas tecnologias. Dessa forma, tem-se várias possibilidades de aprendizado, entretenimento e cultura à terceira idade. A ideia deste projeto é trazer a terceira idade para a Universidade, para o convívio com o curso de Ciência da Computação e a integração com o ambiente universitário. Os 44 idosos participantes do projeto em relação ao gênero são 82% feminino e 18% masculino. A faixa etária com predominância é de 61 a 70 anos (53%), tendo-se 14% acima dos 70 anos. Dentre os conteúdos ministrados, 81,48% preferiram o Facebook, seguido de 40,74% que optaram pelas pesquisas na Internet. Após o começo do curso 26% dos participantes adquiram computador e 44% compraram outro equipamento tecnológico como celular, tablet, entre outros. Do tempo diário gasto usando o computador 82% o utilizam de 1 a 3 horas. Quando passaram a aprender e utilizar o computador 81% dos participantes observaram uma melhora nítida no relacionamento com os familiares e amigos. Os idosos participantes usam o computador principalmente para navegarem pela Internet (85,18%) e se comunicarem com outras pessoas (81,48%). Após o contato frequente com o computador os participantes consideraram que tiveram benefícios cognitivos, no convívio social, concentração e capacidade motora. Fatores estes também considerados como os principais benefícios em estudos realizados por outros pesquisadores na área.
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