Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Estadual do Ceará

AUTORES: CARLA LEITÃO DA SILVA (Autor)
FERNANDA FERNANDES DA SILVA (Autor)
SAMARA GUEDES DA SILVA (Co-Autor)
CLARICE LUCENA SILVEIRA (Co-Autor)
FERNANDO ROBERTO FERREIRA SILVA (Orientador)
Título
O QUE FUTUROS EDUCADORES ENTENDEM SOBRE O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE?
Palavras-Chave
TDAH. Neurociência. Educação. Pedagogia.
Resumo
O projeto de extensão “Neurociência e Educação: Entendendo o ensinar e o aprender” tem por objetivo o aprimoramento da formação sobre os fundamentos neurobiológicos do ensino e da aprendizagem. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico que possui causas genéticas e acomete em média 5% das crianças em idade escolar. Possui como sintomas a falta de atenção, hiperatividade, impulsividade e como conseqüência acomete também o desempenho escolar. Diante disso é primordial o estudo e aprofundamento sobre o TDAH por educadores. Nesse cenário, tivemos por objetivo deste trabalho verificar o conhecimento de alunos dos três últimos semestres do curso de Licenciatura em Pedagogia a respeito do TDAH e de sua atuação enquanto professor.Para isso, aplicou-se um questionário contendo 4 questões subjetivas que versavam sobre a familiaridade com a nomenclatura TDAH, aspectos comportamentais, o tratamento e a postura enquanto professor frente ao aluno com TDAH. Dos 57 alunos matriculados, 32 concordaram em responder o questionário. O primeiro questionamento abordado foi sobre o significado da nomenclatura TDAH, onde, apenas 21 acertaram. A segunda questão foi a respeito dos comportamentos observados, onde 20 alegaram que os alunos são desatentos e hiperativos, 9 afirmaram que possuem dificuldades de aprendizagem e 3 não souberam ou preferiram não opinar. Em seguida, foi indagado sobre qual o tratamento adequado, 17 responderam que o tratamento deve ser feito com profissionais, 9 afirmaram que deve haver intervenção de profissionais com medicação e 6 não souberam ou não responderam. Por fim, foi perguntando de que forma eles poderiam ajudar os alunos portadores do TDAH enquanto futuros professores, 18 afirmaram que seriam mais atentos, 09 utilizariam metodologias diferenciadas e 5 não souberam ou não responderam. Diante desses resultados, conclui-se que esses alunos dispõem de um conjunto de informações satisfatórias sobre o TDAH.
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