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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade Federal de Viçosa |
AUTORES:
Ramon Augusto Ferreira de Souza (Autor) Beatriz Santana Caçador (Orientador) Eunice Ferreira da Silva (Co-Autor) Gisele Roberta Nascimento (Co-Autor) Stefânia Daniela Ferreira de Souza (Co-Autor) |
| Título |
| ATIVIDADE EXTENSIONISTA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA NO PROJETO RONDON: UMA LIÇÃO DE VIDA E CIDADANIA. |
| Palavras-Chave |
| Saúde Pública; Enfermagem; Educação Superior. |
| Resumo |
| Introdução: O Projeto Rondon visa desenvolver nos alunos, o sentimento de responsabilidade social e o fortalecimento da cidadania. Qualifica os multiplicadores locais para os mesmos serem os agentes de transformação. Além disso, viabiliza a transformação do saber acadêmico em um bem público, alcançando regiões de vulnerabilidade e baixo acesso a educação formal. Objetiva-se relatar a experiência de alunos e professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV) na Operação Guararapes do Projeto Rondon. Material e Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a vivência de alunos da UFV que foi realizada entre os dias 18 e 31 de julho de 2014 no município de Quipapá-PE. Participaram 8 alunos (1 economia doméstica, 1 pedagogia, 1 comunicação, 1 geografia, 2 enfermagem, 1 medicina 1 direito) e 2 professores (1 medicina e 1 enfermagem) que constituíram a equipe responsável por trabalhar o Plano A da Operação o qual contemplava ações de saúde, educação, cultura e direitos humanos e cidadania. Resultados e Discussões: Foram realizadas 63 oficinas que tiveram como público alvo: professores, gestores, profissionais de saúde da atenção básica, merendeiras, conselheiros tutelares, crianças, idosos, adolescentes e a população em geral. A prática pedagógica sustentada no referencial freireano norteou todas as oficinas de modo a produzir diálogos autênticos e relações afetivas como mediadora da produção de conhecimento. Tal prática utilizada foi sustentada na dialogicidade e na construção coletiva de saberes. O Rondon mobilizou os alunos pensarem a partir de outras linguagens que não somente o biológico, o técnico e o científico, a partir da arte, a qual impulsiona a potência criativa dos corpos e da vida e é aí que acontece certa produção de conhecimento. Conclusão: Devido o grande caráter extensionista, o Rondon é entendido como lócus privilegiado de transformação de práticas cotidianas, que nos inspira na militância pela saúde, responsabilidade e justiça social. |
