Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Trabalho

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Juiz de Fora

AUTORES: Ramon Augusto Ferreira de Souza (Autor)
Priscilla Alves Moura de Souza (Co-Autor)
Sandra Maria de Oliveira (Co-Autor)
Bianca Maria Ladeira Goulart de Andrade (Co-Autor)
Stefânia Daniela Ferreira de Souza (Co-Autor)
Título
GRUPOS EDUCATIVOS COM FAMILIARES DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO MENTAL: A EXPERIÊNCIA DA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE MENTAL NO PROTAGONISMO DO CUIDAR.
Palavras-Chave
Saúde Pública; Enfermagem; Educação Superior.
Resumo
Introdução: O Centro de Atenção Psicossocial infância e juventude (CAPSij) do Município de Juiz de Fora- MG atende crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais severos. A residência multiprofissional em saúde mental da Universidade Federal de Juiz de Fora- UFJF oferece ao serviço profissionais/ residentes, como enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos. A junção de diferentes saberes, busca diferentes olhares para atender a integralidade do indivíduo e sua família. Objetiva-se relatar a experiência dos residentes em relação às oficinas oferecidas às famílias das crianças e jovens atendidas nesta instituição. Material e Metodologia: As oficinas com os pais são realizadas semanalmente com temas relacionados à saúde, o auto cuidado e a produção de artesanatos, trabalhados por meio de métodos participativos. Enfatiza-se o protagonismo dos familiares como condição favorável à produção de conhecimento dinâmico e precursor para a ressignificação e transformação do agir cotidiano do homem no mundo em que vive e se relaciona. Resultados e Discussões: As oficinas educativas tem se constituído em um espaço de construção coletiva, pautada na dialogicidade e na problematização da realidade vivenciada pelos sujeitos envolvidos. Uma aprendizagem significativa tem sido construida, de acordo com a contribuição dos próprios participantes. Acredita-se que a realização destas, possibilita aos familiares irem ao encontro da tríade “ação-reflexão-ação”, uma vez que serão mobilizados a pensar no próprio cotidiano, ressignificando-o e podendo, desse modo, pensar em caminhos condutores de novos sentidos para si próprio e para seus filhos. Conclusão: As oficinas tem proporcionado acolhimento e reflexão. Os relatos das experiências vividas, tem se fortalecido uma rede de solidariedade, gentileza, interatividade, ajuda mútua e estratégias no enfrentamento de conflitos cotidianos fomentando a melhoria da qualidade de vida, do cuidar de si e o bem-estar.
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