Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Mato Grosso

AUTORES: Álvaro Ranieri Moreira Costa (Autor)
Pamela Alegranci (Orientador)
Ludmila Barbosa Bandeira Rodrigues Emerick (Co-Autor)
Título
Medicina na Comunidade: Avaliação social e antropométrica de servidores municipais das Unidades Básicas de Saúde de Sinop-MT, Brasil.
Palavras-Chave
Promoção a saúde; Doenças crônicas não transmissíveis; Saúde pública.
Resumo
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) possuem as mais variadas etiologias. Destaca-se nesse contexto a diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade e dislipidemias, bem como suas complicações. Segundo a Organização Mundial da Saúde, tais doenças são responsáveis por 63% das mortes no mundo; no Brasil, aproximadamente 74% das mortes são atribuídas as DCNT. O presente trabalho, além de realizar levantamento epidemiológico regional, busca um impacto positivo na qualidade de vida dos participantes. A partir da vigilância em saúde, avaliação, monitoramento e informação, fomenta-se a prevenção e o cuidado, afim de minimizar os fatores de risco e as morbidades. MÉTODO Coleta de dados por meio de questionário semi-estruturado aplicado em servidores de Unidades Básicas de Saúde do município de Sinop, Mato Grosso, entre os meses de junho e dezembro de 2015. Os indivíduos foram pesados com balança digital Welm-W200 e a altura foi quantificada por estadiômetro. A pressão arterial foi aferida em braço direito, posição corpórea sentada e após 10 minutos de repouso. RESULTADO E CONCLUSÃO Avaliou-se 126 servidores públicos de saúde. Foi frequente o relato de tais servidores que, apesar de estarem inseridos no contexto da saúde, muitas vezes eram desassistidos pelo sistema ou negligenciavam práticas de autocuidado. Após avaliação antropométrica, foi constatado que 75 servidores (59,5%) estão acima do peso (IMC > 25). Ao aferir a pressão arterial, 13 servidores (10,3%) foram identificados com valores acima de 140/90 mmHg. O risco cardiovascular foi quantificado a partir da relação cintura/quadril e, 98 servidores (77,7%) se encontravam na categoria de alto ou muito alto risco. Houveram 49 servidores (38,8%) que relataram possuir morbidades pregressas, destacando a associação diabetes-hipertensão. Ao final do questionário aplicado verificou-se que, 106 dos entrevistados (84,1%) possuíam hábitos alimentares classificados como intermediário ou ruim.
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