Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Rio de Janeiro

AUTORES: Isabela Fernandes Travassos (Autor)
Dandara Augusto dos Santos (Autor)
Heloísa Helena Camelo da Silva (Autor)
Sarah Almeida de Oliveira (Co-Orientador)
Vânia Nunes Morgado (Orientador)
Wallace de Souza Machado (Autor)
Beatriz Diniz Braga (Co-Orientador)
Maria Naíse de Oliveira Peixoto (Orientador)
Título
Experiências com Projeto de Extensão em Geografia na UFRJ
Palavras-Chave
Extensão Universitária, Geografia e Formação Discente
Resumo
Neste trabalho abordamos as experiências com a extensão universitária realizadas no Departamento de Geografia da UFRJ e discutimos seu papel na formação discente, a partir de relatos colhidos junto a alunos e alunas cursistas do RCS Projeto de Extensão em Geografia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Como a extensão universitária ainda ocupa uma posição periférica dentro do espaço acadêmico – que tem privilegiado tradicionalmente o ensino e a pesquisa – a implantação da Resolução CEG(UFRJ) 02/2013, que regulamenta o registro e a inclusão das atividades de extensão nos currículos dos cursos de graduação da UFRJ, tem gerado muitas (e diversificadas) reações, que devem ser alvo de reflexão, tendo em vista seu potencial de gerar enriquecimento constante do processo de criação do conhecimento, contribuindo para a diminuição da distância entre a academia e a sociedade. Para o estudo, estamos realizando uma análise sobre a operacionalização da creditação da extensão no departamento de Geografia da UFRJ e sobre relatos provenientes das experiências de alunos e professores envolvidos com Projetos de Extensão em Geografia durante os últimos 5 anos. Traçando estes caminhos buscamos discutir como a extensão universitária vem permitindo uma variada gama de vivências enriquecedoras na formação discente, como têm sido efetivadas suas relações com a pesquisa e o ensino, e como estas práticas contribuem para o rompimento da hierarquia entre o conhecimento científico e o conhecimento popular (e escolar). Portanto, a experiência com a extensão universitária nos conduz a (re)conhecer efetivamente a função social da universidade, ampliando nossas visões de mundo, rompendo os muros e desnaturalizando pré-noções, permitindo a compreensão efetiva de que estes conhecimentos são, na verdade, dialógicos.
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