Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Alessandra da Silva (Autor)
Alinne Paula de Almeida (Co-Autor)
Nínive de Almeida Reis (Co-Autor)
Helen Hermana Miranda Hermsdorff (Orientador)
Juliane Soares Rodrigues (Co-Autor)
Título
PERFIL DE USUÁRIOS ATENDIDOS NO PROGRAMA DE ATENÇÃO À SAÚDE CARDIOVASCULAR (PROCARDIO-UFV) E SUA RELAÇÃO COM OS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Palavras-Chave
doenças cardiovasculares; obesidade; estilo de vida.
Resumo
Introdução:Na atualidade, o conhecimento do perfil da população é importante e necessária para a adoção de ações de prevenção e promoção da saúde para redução na ocorrência das doenças cardiovasculares (DCV) e comorbidades associadas como hipertensão, dislipidemias, diabetes e obesidade. Objetivos:Descrever o perfil de usuários atendidos no PROCARDIO–UFV. Métodos:No ano de 2016, até o momento, participaram do PROCARDIO-UFV 80 indivíduos (48 mulheres/ 32 homens, 19 a 84 anos), considerados portanto membro ativos do programa. Dados sociodemográficos (sexo, idade, vínculo com UFV), antropométricos (peso, altura), e de história clínica (presença de doenças, prática de atividade física, uso de medicamentos, fumo e uso de álcool) foram coletados. As análises de frequência foram realizadas no SPSSv.20.0. Resultados:A amostra apresentou uma prevalência de 77,5% (n=62), 41,4% (n=33) e 15,0% (n=12), de dislipidemias, hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2, respectivamente. A prevalência de sobrepeso/obesidade (IMC ≥ 25,0 kg/m²) foi de 72,5 % (n= 58). A prática de atividade física correspondeu 65,0% (n=52), sendo 21,3% (n=17) praticava atividade física de 3 a 4 dias por semana e 13,8% (n=11) faziam exercícios com duração de 50 a 59 minutos por dia. Entre os indivíduos 85,0% (n=68) usavam algum tipo de medicamento, sendo que o mais utilizado foi os anti-hipertensivos, correspondendo 46,3,0% (n=37), seguido pelos redutores de colesterol, hipoglicemiantes, redutores de triglicerídeos e insulina (38,8% (n=31); 15,0% (n=12); 6,3% (n=5) e 5,0% (n=4), respectivamente). Desses, 6,3% (n=5) eram tabagistas e 55,0% (n=44) da amostra faziam consumo de bebidas alcoólicas frequentemente. Conclusão:Programas como esse são de extrema importância, pois oferecem subsídios para diagnosticar os verdadeiros aspectos que interferem no estado nutricional e no aparecimento de fatores de riscos cardiometabólico e propor mudanças no estilo de vida da comunidade universitária e na sociedade.
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