Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade Federal de Santa Catarina |
AUTORES:
Carla Cristina Thober Charão (Autor) |
Título |
PROJETO VIVER SAUDÁVEL DETECTA AUMENTO DE CASOS DE ADOLESCENTES EM GRUPO DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) POR IMC ELEVADO EM ESCOLAS DE FLORIANÓPOLIS, SC |
Palavras-Chave |
Estilo de vida; prevenção; doenças crônicas |
Resumo |
Introdução: O projeto “Princípios Básicos de um Viver Saudável” completa 6 anos de execução em 2016 levando informação e conscientização sobre o estilo de vida na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), identificação de adolescentes em risco e acompanhamento para reversão do caso. Geralmente as DCNT são incuráveis, estão relacionadas a riscos modificáveis, tem lento desenvolvimento, são assintomáticas e as principais responsáveis por invalidez e morte prematura (63% dos óbitos mundiais e 74% do dos óbitos do Brasil). Destacam-se as doenças cardiovasculares, diabetes, doenças respiratórias crônicas e câncer. Dados mostram que o sobrepeso e sedentarismo têm aumentado entre os adolescentes, favorecendo o desenvolvimento das DCNT na vida adulta. Objetivo: Comparar o número de adolescentes pertencentes ao grupo de risco para as DCNT baseado no índice de Massa Corporal (IMC). Metodologia: Foi oferecido um minicurso sobre as DCNT e sua prevenção. Os participantes responderam a um questionário sobre seus hábitos e seus dados antropométricos foram coletados. Os alunos foram classificados como pertencentes ou não ao grupo de risco e os em risco acompanhados ao longo do ano na própria escola para reversão de seu caso. Neste trabalho foi comparado o IMC encontrado de 583 alunos entre 12 e 17 anos de ambos os gêneros em 4 escolas de Florianópolis, SC nos últimos 5 anos. Resultados: O IMC encontrado foi de 18,20%; 21,05%; 29,76%; 33,93% e 38,24% de 2011 a 2015 respectivamente. Houve prevalência de sobrepeso no gênero feminino. Os estudantes foram acompanhados pelos extencionistas e em média 27% de cada grupo tornaram-se eutróficos. Conclusão: Ocorreu um aumento de adolescentes encontrados com IMC alterado e considerados pertencentes ao grupo de risco nos últimos 5 anos nas 4 escolas analisadas. |