Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais |
AUTORES:
Fernanda Sousa Bastos de Moraes (Autor) Natália de Toledo Cadore (Co-Autor) Maria Lopes dos Santos (Co-Autor) Ailton de Souza Aragão (Orientador) |
Título |
ADOLESCER NO TERRITÓRIO: CORPO E PRÁTICAS DE SAÚDE ENTRE ADOLESCENTES DO “PROJOVEM ADOLESCENTE” |
Palavras-Chave |
Adolescentes; Vulnerabilidades; Território |
Resumo |
O presente projeto originou-se do auto diagnóstico das vulnerabilidades dos adolescentes em seus territórios. Há dificuldade em alcançar esse grupo devido à transição que eles vivem entre a fase infantil e adulta o que gera novas descobertas e inseguranças e pode resultar em obstáculos construídos pelos mesmos em busca de defesa. Além disso, as polêmicas sobre o corpo e a aceitação da própria imagem na adolescência são temas recorrentes da atualidade e necessitam de ações de promoção da saúde sob um olhar multidisciplinar. O objetivo das atividades têm sido identificar e analisar o modo como os adolescentes da cidade de Uberaba – MG integrantes dos Coletivos ProJovem Adolescente compreendem o seu corpo, bem como, discutir as práticas de saúde adotadas por eles no território. A metodologia do trabalho se utiliza de grupo focal, caderno de campo e atividades recreativas que envolvam os discentes de vários cursos universitários aos 28 adolescentes dos Coletivos. O grupo focal oportuniza discussão de temas-alvo a partir das vivências pessoais do grupo o que permite compreender comportamentos, valores e sentimentos. O caderno de campo é um registro de informações observadas durante as ações e que permitem reflexões a respeito dos temas. As atividades recreativas estimulam o encontro e as interações sociais entre os participantes e estão sendo realizadas sob a forma de oficinas de arte e atividades físicas diversas. As ações têm demonstrado a urgência do diálogo com esse grupo. Ouvir o adolescente é o ponto chave, pois possibilita identificar vulnerabilidades a que estão expostos e, assim, buscar soluções perante o município e a sociedade. Conclui-se a importância das ações em duas linhas: formação ampliada dos discentes universitários e avaliação das políticas públicas voltadas à saúde dos adolescentes. Urge, por fim, a superação de barreiras erguidas pela desigualdade social, que atuam na relação de adolescentes, os profissionais da saúde e a sociedade. |