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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CHLA/CN Subárea: Educação Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento |
AUTORES:
Jacqueline Lima Nascimento Rocha (Autor) Cristiane Raquel do Sacramento Sobral (Orientador) Fernanda de Jesus Costa (Co-Orientador) |
| Título |
| EDUCAÇÃO E SAÚDE: JARDINS SUSPENSOS DE PLANTAS MEDICINAIS PARA O COMBATE AO AEDES AEGYPTI. |
| Palavras-Chave |
| Educação e Saúde, Aedes Aegypti, Repelente Natural. |
| Resumo |
| Nos países tropicais as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do vetor Aedes aegypti, que é um díptero cosmopolitano da família Culicidae. E está relacionado à transmissão de doenças como: Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, doenças estas que, causam grande impacto a saúde pública no país. Desta forma, o uso de plantas como Citronela (Cymbopogon sp) e Lavanda (Lavanula sp) que apresentam características de repelência pode ser considerado uma ferramenta simples, econômica e altamente viável no combate ao A. aegypti. O objetivo deste trabalho é promover educação sanitária e ambiental, saúde e bem estar social à população através do uso das plantas medicinais como ferramenta para melhoria da qualidade de vida. O projeto está em desenvolvimento em uma escola pública da cidade de Contagem – MG, na qual será construído um jardim suspenso com plantas consideradas repelentes naturais, serão realizadas, ainda, oficinas, palestras e jogos didáticos sobre as doenças transmitidas pelo vetor e, também, um questionário buscando verificar relevância do tema abordado. Um total de 67 pessoas responderam o questionário e a partir das análises foi verificado que neste universo: 360 pessoas já foram infectadas pelo mosquito, 91% tem conhecimento do inseto e das doenças que podem ser transmitidas por ele, e tais informações foram obtidas através do rádio e TV. Constatou-se, ainda, que 88% dos entrevistados não possuem em casa plantas com potencial repelente - Lavanda ou Citronela. 61% dos entrevistados afirmaram que já foram infectados pelo A. aegypti, com maior incidência no período do verão, época mais propícia à eclosão dos ovos do vetor. Desta forma, nota-se que é preciso informar à população sobre o poder repelente das plantas, além de estimular o cultivo destas, visando melhorar a qualidade de vida da população através do auxilio no combate ao A. aegypti, e também, deixando ainda os ambientes visualmente mais bonitos e perfumados. |
