Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CET

Subárea: Tecnologia e Produção

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

AUTORES: DANIELA LEE DE SOUZA SUGUIYAMA (Autor)
Clécio Magalhães do Vale (Orientador)
Larissa Aredes Monteiro (Autor)
Mariana Morita Lujan (Autor)
Rebeca Wright Torres (Autor)
Título
Assessoria técnica em Arquitetura para 03 associações de Mulheres Empreendedoras de Antônio Pereira/ Ouro Preto- MG
Palavras-Chave
Projeto colaborativo; empreendedorismo; autogestão
Resumo
Compostas por mulheres moradoras de Antônio Pereira, as Associações “Mãos que Brilham”, “Vale da Bênção” e “Arte, Mãos e Flores” fabricam produtos de limpeza, artigos do vestuário e artesanato de bordados e costura, respectivamente. Em reconhecimento às suas atividades, receberam doação de terrenos (contíguos) da Prefeitura Municipal para a construção de suas sedes, pois operam com custos significativos de aluguéis. A Associação “Mãos que Brilham”, especificamente, recebeu recursos provenientes de edital destinado ao empreendedorismo social para a construção de sua sede. Essa ação extensionista desenvolveu seu projeto arquitetônico, supervisionou as obras e está elaborando os projetos arquitetônicos das duas outras associações em moldes participativos, nos quais as produtoras têm a oportunidade de decidir sobre a arquitetura de seus locais de trabalho. A concepção arquitetônica dos projetos busca articular as três associações através de espaços compartilhados e com rebatimento na qualidade dos espaços públicos vizinhos. Como pesquisa, investiga-se recursos projetuais que produzam uma arquitetura coerente com as demandas dos usuários, ao contrário de um trabalho autoral, em que se sobrepõe a autoridade do arquiteto.Metodologicamente, prevê-se a capacitação dos membros das associações para: a) discussão e definição da concepção geral do projeto arquitetônico, considerando as dimensões legal, social e ambiental de seu contexto urbano; b) participação no processo de elaboração/avaliação do projeto (noções de representação gráfica aplicada a projetos, condicionantes legais, físicos e financeiros que interferem no processo de projetação e alternativas tecnológicas para a construção e infraestrutura); c) elaboração de material de divulgação (caderno) com vistas à captação de recursos; d) discussão e definição das normas para o uso do espaço coletivo. Espera-se que essa iniciativa consolide e amplie o impacto sociocultural destas iniciativas econômicas.
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