Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Fundação Universidade Federal de Tocantins

AUTORES: Gilmar Gomes do Nascimento (Autor)
Elson Santos Silva Carvalho (Orientador)
Título
Pela liberdade da informação, a colaboração como opção descolonial
Palavras-Chave
tecnologias abertas de informação; pedagogia descolonial; ecopedagogia
Resumo
Entre a necessidade de uma educação formal que enfrente as desigualdades sociais e redimensione a hegemonia da geopolítica do conhecimento, urge reconhecer diferentes linguagens para garantir uma comunicação mais eficiente. Especialmente em escolas públicas, essa integração com as tecnologias de informação é muito dificultada pelas limitações formativas dos educadores e infraestruturais. Porém, é possível integrar ecopedagogias, que centram-se na compreensão da complexidade ambiental e as relações de identidade que se constituem nesse processo, com tecnologias, desde que foquem-se em fomentar a liberdade de informação e a autonomia dos usuários. Como parte das atividades do Núcleo de Vivências Ecopedagógicas (NUVEM), em fase prototípica na Amazônia Legal (Palmas-TO), tem sido possível colacionar práticas que priorizam a horizontalidade nas trocas de saberes, a aprendizagem significativa e a adaptação à compreensão dos educandos. Para publicizar suas descobertas sobre outros processos de cura (além do alopático), 19 estudantes do Ensino Médio Integrado do Colégio Militar de Palmas (curso de Técnico em Informática), tutelaram, orientados, um curso de operacionalização do Scratch, para 12 crianças (4º ano da Educação Básica). Na oficina, vivenciaram a ecologia de saberes e usaram as ferramentas de criação de animações e quadrinhos para ilustrar, por exemplo, a importância de ouvir os mais velhos sobre como cuidar do próprio corpo. A experiência assinala a possibilidade do voluntariado, do engajamento e do caminhar com sentido, aludido por Freire: uma co-inspiração que tensiona a colonialidade. Implica a produção de conhecimento inovador e ainda, articulado com a própria identidade das crianças. Como resultado, foi desenvolvida uma plataforma aberta, um ambiente virtual de aprendizagem, em que essas práticas sejam disseminadas e incluídas no cotidiano curricular (seja na Educação Básica, seja no Ensino Médio Profissionalizante ou Ensino Superior).
Voltar Visualizar PDF

Parceiros