Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Juiz de Fora

AUTORES: Nizia Araújo Vieira Almeida (Orientador)
Kaique Ademir Caetano Veloso (Autor)
Pâmella Castro Justino de Oliveira (Autor)
Lélia Cápua Nunes (Co-Orientador)
Clarice Lima Álvares da Silva (Colaborador)
Título
REDE COLABORATIVA EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NA MICRORREGIÃO DO VALE DO RIO DOCE, MG.
Palavras-Chave
Segurança Alimentar e Nutricional, abastecimento de alimentos, alimentação saudável
Resumo
Introdução: O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), foi criado pela LOSAN, lei 11.346, de 2006 e tem em seu escopo a ampliação do acesso ao Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). Diversos municípios brasileiros não realizaram a adesão ao SISAN, especialmente os de menor porte. Objetivo: Propor a criação de uma Rede Colaborativa de SAN nos municípios da Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Doce (ARDOCE) buscando a adesão ao SISAN. Metodologia: foram realizadas três etapas: (1) Encontro dos municípios para discussão da temática; (2) Diagnóstico situacional de SAN nos municípios; (3) Ações educativas e encontro para a adesão do município ao SISAN. Resultados parciais: foi concluída a primeira etapa do projeto. Participaram da ação 31 representantes da assistência social, saúde, educação, agricultura e meio ambiente de onze municípios. No primeiro momento, empregou-se metodologia ativa, com exposição de diferentes alimentos, de forma a discutir a temática de SAN a partir da percepção dos participantes e ainda, conceitos importantes sobre SAN foram abordados a partir de um jogo entre equipes de acertos e erros. Apresentou-se a questão normativa para adesão do município ao SISAN e ao final, foram levantadas potencialidades e fragilidades para as ações de SAN locais. Foram colocadas como potencialidades, a equipe técnica capacitada, o comprometimento de grupos da sociedade civil, o apoio da gestão do município e estrutura física adequada. Destacaram como fragilidades: recursos financeiros insuficientes, desinteresse dos profissionais, pouca atuação da sociedade civil, ausência de compreensão sobre SISAN e fragmentação das secretarias. Conclusão: Espera-se fomentar ações para a construção de uma rede colaborativa em SAN, fortalecendo discussões do tema em âmbito microrregional, com apoio à formação dos conselhos de SAN e à implantação dos SISANs municipais, contribuindo à efetivação do DHAA.
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