Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Meio ambiente

Órgão de Fomento: Universidade Estadual Júlio Mesquita Filho

AUTORES: Gabriela Ribeiro Sapucci (Autor)
Allan Yu Iwama (Orientador)
Conrado de Moraes Rudorff (Colaborador)
Líliam César de Castro Medeiros (Orientador)
Título
CARTOGRAFIA SOCIAL COMO FERRAMENTA PARTICIPATIVA NO RIO PARAÍBA DO SUL: UMA EXPERIÊNCIA NO PROJETO CACHOEIRAS
Palavras-Chave
Cartografia Social; Projeto Cachoeiras; Rio Paraíba do Sul
Resumo
Muitas vezes, o envolvimento ainda incipiente da população na elaboração e execução dos planos de gestão hídrica dificulta o sucesso nos esforços de melhoria da qualidade de vida. Neste contexto, o projeto Cachoeiras se iniciou através de uma parceria entre Pedro Oliva, recordista mundial de caiaque de aventura, e as instituições UNESP, INPE, CEMADEN, UNIFEI e UERJ. O seu objetivo consistiu em medir a qualidade da água e da atmosfera ao longo do rio Paraíba do Sul e contribuir para a redução da poluição e prevenção de riscos de desastres naturais com impactos socioambientais, por meio da educação ambiental. A cartografia social foi a ferramenta adotada para identificar as relações estabelecidas entre a hidrogeografia do rio e seus atores sociais. Através do mapeamento participativo, a população pôde relatar aspectos conhecidos sobre o meio em que vivem, induzindo a uma reflexão sobre sua relação com o rio. As oficinas de cartografia social foram realizadas nas cidades de Campos Novos de Cunha, São Luiz do Paraitinga, Paraibuna, São José dos Campos, Resende, Três Rios e Além Paraíba. Em cada localidade, foi feito um varal com os mapas – o cordel de cartografia social – confeccionados ao longo do trajeto do rio pela própria população. Ao total, foram gerados 35 produtos de cartografia social (mapas), envolvendo 7 escolas públicas de ensino fundamental e médio, além da comunidade no entorno do rio, totalizando cerca de 150 pessoas envolvidas. O intuito foi estimular as pessoas sobre aspectos positivos e negativos da relação de sua comunidade com o trecho do rio em que habita, assim como de outras comunidades situadas à montante e jusante. Os mapas de cartografia social gerados foram organizados em uma plataforma digital georreferenciada – chamada de Mapas de Histórias – para associar os relatos desenhados nos mapas com cada localização geográfica, revelando a predominância de desejos individuais e coletivos por buscar melhorias das condições de vida e do ambiente.
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