Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CHLA/CN Subárea: Educação Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais |
AUTORES:
Priscilla Lucia Cerqueira (Autor) Tatiane Barcellos Silva (Autor) Graziela Piccoli Richetti (Co-Autor) Cristhiane Cunha Flôr (Co-Autor) |
Título |
Extensão com professoras iniciantes: aprendendo e ensinando ciências com balas de gelatina |
Palavras-Chave |
Palavras chaves: extensão, ensino de ciências, balas de gelatina |
Resumo |
A motivação deste trabalho surgiu de discussões e narrativas das dificuldades encontradas por professores iniciantes dos anos iniciais do ensino fundamental (EF) participantes de um projeto de extensão na UFJF. Nas universidades brasileiras, o pedagogo estuda para atuar em: educação infantil, anos iniciais, educação de jovens e adultos, orientação, supervisão e administração escolar. Nesse contexto, conhecimentos das disciplinas do currículo escolar devem ser estudados/abordados nos cursos de pedagogia. Perante tamanha complexidade curricular dessa formação, pesquisadores apontam que a abordagem dos conteúdos de ciências nos anos iniciais fica em segundo plano, visto que a preocupação maior é a justificativa do ensino em detrimento das metodologias. Em geral, os docentes dos anos iniciais, em especial do ciclo de alfabetização, deixem de incluir as ciências nas atividades. Neste sentido, a abordagem temática possibilita transitar pelas áreas da ciência e considerar o nível de maturidade e interesse do estudante. Assim, trabalhamos com oficinas no projeto, partindo de um levantamento de temas e conteúdos de ciências e matemática que as professoras relataram sentir dificuldades em desenvolver nos anos iniciais. Para a primeira oficina, escolhemos o tema “substâncias químicas”, pedido por uma das professoras que trabalharia esse tema no segundo ano. Pesquisamos o assunto em livros didáticos de ciências do EF para delimitar o que seria essencial para os anos iniciais e, buscando dinamização, propusemos uma oficina de preparo de balas de gelatina caseiras, comparando com o processo industrial. A oficina foi proposta para despertar a curiosidade inerente à criança e desenvolver habilidades sensoriais e cognitivas, sem ignorar a ciência. Verificamos que a abordagem temática foi instigante e favorável à aprendizagem, devido à participação das professoras na oficina e posterior discussão das atividades vivenciadas, bem como sua aplicabilidade e adequação para a sala de aula. |