Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Trabalho

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Felipe Ferreira Staboli (Autor)
Álvaro Ricardo Guerrero (Co-Autor)
Igor Corsini (Colaborador)
Isabella Labigalini (Colaborador)
Rafael Mota de Carvalho (Colaborador)
Luiz Carlos Dias Rocha (Orientador)
Título
A EXPERIÊNCIA NA REALIZAÇÃO DE OFICINA DE BIOFERTILIZANTE NA ASSOCIAÇÃO AGROECOLÓGICA DE OURO FINO, MG
Palavras-Chave
Biofertilizante, produção agroecológica, orgânicos, tecnologia alternativa
Resumo
A integração, interação e a busca por novos desafios tem promovido o fortalecimento, a confiabilidade e a união entre membros da Associação Agroecológica de Ouro Fino (AAOF), que por meio dos agricultores associados buscou tecnologias e alternativas de manejo para as lavouras agroecológicas e orgânicas dos seus membros certificados pelo Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade (OPAC) do Sistema Participativo de Garantia (SPG) - Orgânicos Sul de Minas. O trabalho consistiu de uma oficina em campo cujo objetivo foi conhecer as técnicas de fertilizantes permitidos pela legislação de produção orgânica vigente no Brasil e promover a socialização de conhecimentos. Após um levantamento das demandas locais dos agricultores e dos insumos permitidos, decidiu-se pela realização da oficina de preparo do biofertilizante “Super Magro” (desenvolvido pelo Sr. Delvino Magro e agrônomos do CAE - Centro de Agricultura Ecológica Ipê, RS), preparado obtido pela decomposição da matéria orgânica e adição de micronutrientes que atuam como estimulantes, fortalecedores, repelentes de insetos e no controle de doenças das culturas agrícolas. Durante a oficina os agricultores acompanharam o processo de separação e pesagem dos ingredientes e em seguida foi utilizado um recipiente com água onde os ingredientes foram adicionados. Iniciou-se o processo de fermentação anaeróbico com a utilização de Microrganismos Eficientes (EM) e que teve a duração de 15 dias. Os agricultores acompanharam todo o processo, mexendo o líquido em intervalos de 2 dias e adicionando pequenas porções de EM e leite fresco. Obtiveram ao final um produto rico em minerais, microrganismos e subprodutos benéficos para as plantas. Após a obtenção da calda procederam aos testes em campo com diferentes dosagens para as diferentes culturas. Esta tecnologia, acessível e de baixo custo, fortalece a produção agroecológica de base familiar, parcela representativa dos agricultores da AAOF.
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