Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Ouro Preto

AUTORES: MARIA FERNANDA DA MATA MADEIRA (Autor)
Lindiara Luiza de Oliveira Campos (Autor)
Mariana Tavares Faria (Autor)
Mariana Carolina Reis Coelho (Autor)
Luana Amaral Pedroso (Colaborador)
Lisiane da Silveira Ev (Colaborador)
Wandiclécia Rodrigues Ferreira (Orientador)
Título
DESCARTE CORRETO DE MEDICAMENTOS NO MUNICÍPIO DE OURO PRETO/MG
Palavras-Chave
Descarte, medicamentos
Resumo
Os medicamentos são essenciais para a manutenção da saúde da população, sendo indispensáveis para a terapêutica contemporânea. Porém, após o término do tratamento o usuário não sabe o que fazer com as sobras dos medicamentos, já que até o momento nenhum órgão é legalmente responsável pela coleta dos mesmos. Embora não seja de conhecimento da grande maioria da população, os destinos finais mais incorretos para eliminá-los são o vaso sanitário e o lixo comum. Dessa forma, o projeto tem como objetivo promover a conscientização sobre o descarte correto de medicamentos e proporcionar à população de Ouro Preto/MG um meio adequado para a realização do mesmo. Para tanto, foi criado um ponto de coleta na Farmácia Escola da Universidade Federal de Ouro Preto para o recolhimento dos medicamentos não mais utilizados pela população. Posteriormente, foi feito em formulário próprio, o registro de algumas informações relativas ao medicamento como: principio ativo; quantidade; validade e forma de aquisição, inferida a partir da embalagem. Além disso, foram realizadas atividades educativas em algumas unidades de saúde do município e eventos relacionados à saúde, onde foram realizadas apresentações orais e/ou distribuição de folders. Todos os medicamentos devolvidos foram recolhidos pela prefeitura e incinerados por empresa autorizada para esta finalidade. No período de janeiro a agosto/2015 8.731 unidades de medicamentos foram recolhidas. Destes, 82% se encontravam vencidos, 10% foram adquiridos em farmácias do Sistema Único de Saúde (SUS) e 67% foram aquisição própria. Entre os medicamentos entregues para o descarte, 35% são de uso contínuo, o que gera preocupação, já que os mesmos devem ser utilizados sem interrupção para o tratamento de doenças crônicas. Percebe-se a aceitação do projeto pela população, pelo número de medicamentos devolvidos no único ponto de coleta oferecido. Porém, sabe-se que é necessária a instalação de mais pontos de descarte até que alcance toda população.
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