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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CHLA/CN Subárea: Educação Órgão de Fomento: Universidade Federal de Goiás |
AUTORES:
Osvaldo Ferreira Neto (Autor) Dayane Kelly Sabec Pereira (Orientador) Kleber Fernando Pereira (Colaborador) Fabiano Campos Lima (Colaborador) Fabiano Rodrigues de Melo (Colaborador) Fabiana Cristina Silveira Alves de Melo (Colaborador) |
| Título |
| Taxidermia: um projeto de extensão para a conservação de material cadavérico na UFG – Regional Jataí |
| Palavras-Chave |
| Anatomia, Preservação e Taxidermia. |
| Resumo |
| A taxidermia (do grego “taxis” e “derma”, que significam “movimento da pele”), popularmente conhecida como “empalhamento”, consiste na remoção da pele e dos órgãos de um animal morto para, após o devido tratamento, o mesmo ser reconstituído num corpo artificial, dando-lhe uma aparência natural e viva, geralmente recriando o habitat do animal. Esta é uma técnica muito antiga e que vem sendo aprimorada, caracterizando-se como de baixo custo e durável para a preparação e conservação de material cadavérico. O uso de animais taxidermizados em aulas de ciências ou biologia torna a explicação mais atrativa e dinâmica, pois mostra espécies ameaçadas e pouco vistas na natureza. Além disso, a taxidermia pode ser considerada multidisciplinar, pois abrange diversas áreas de estudo como ecologia, biologia, química, anatomia e comportamento. O Museu da Biodiversidade do Cerrado está ligado à Área de Anatomia da Regional Jataí da UFG desde 1977, a coleção de história natural de cerca de 800 peças foi iniciada e tem sido desde então utilizada para ações de ensino extensivo no âmbito da UFG e em itinerâncias diversas. Em razão da demanda de preservação, este projeto de extensão com a técnica de taxidermia tem o objetivo de proporcionar aos acadêmicos de diferentes cursos de graduação a ampliação de seus conhecimentos na área de morfologia e fisiologia numa perspectiva interdisciplinar. Para isso, houve a ampliação do acervo no museu através da produção de novas peças cadavéricas taxidermizadas, por discentes dos cursos de graduação em ciências biológicas, medicina veterinária, biomedicina e zootecnia que taxidermizaram várias espécies de animais silvestres (teiú, coruja, ema, macaco, cervo, tamanduá) disponíveis no laboratório de Anatomia Humana e Comparativa que foram adquiridas por parcerias com o IBAMA e CETAS de Goiânia e estava disponível para estudo e pesquisa, este projeto proporcionou ampliação na coleção do museu, que serviu de incentivo a comunidade acadêmica, alunos de escolas de ensino fundamental, médio e profissionalizante em aulas práticas e exposições. Sendo assim, conclui-se que a taxidermia tem um caráter multidisciplinar, oferecendo oportunidades de aprendizado e acrescentando muito na área de pesquisa e em salas de aula contribuindo para a formação acadêmica e profissional. |
