Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais

AUTORES: Rosimár Alves Querino (Autor)
Ailton de Souza Aragão (Co-Autor)
Luiza Maria de Assunção (Co-Autor)
Luciana Cristina Caetano de Morais Silva (Co-Autor)
Luciana Maria da Silva (Co-Autor)
MIRIAM QUEIROZ BRAGA COSTA E SILVA (Co-Autor)
NATÁLIA FERNANDES RESENDE (Co-Autor)
Título
SAÚDE MENTAL E CO-CONSTRUÇÃO DE SUJEITOS: VALORIZAÇÃO DE SABERES E BUSCA DE AUTONOMIA EM PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Palavras-Chave
saúde mental; direitos humanos; empoderamento
Resumo
Introdução: Os projetos de extensão desenvolvidos pela equipe desde 2014 tem como referencial teórico o conceito ampliado de saúde e de rede de atenção psicossocial (RAPS). De modo contextualizado, abordam a reforma psiquiátrica, a luta antimanicomial e os desafios para o fortalecimento da RAPS na região ampliada de saúde. O cenário de prática é hospital psiquiátrico filantrópico com 120 leitos conveniados ao Sistema Único de Saúde situado em município mineiro. Objetivos: Nesta comunicação exploramos as ações desenvolvidas com ênfase nas metodologias empregadas e nos aprendizados construídos pela equipe composta por docentes e alunos de diversos cursos de graduação. Metodologia: Trata-se de relato de experiência construído a partir dos caderno de campo elaborados, de outubro de 2014 a abril de 2016, por vinte alunos de cursos de Enfermagem, Psicologia e Terapia Ocupacional. Resultados: As atividades são desenvolvidas em sinergia com as demandas dos usuários do hospital psiquiátrico. Dentre elas destacamos: oficinas de cartas, produção de artesanato, festas de aniversariantes do mês, show de talentos, brincadeiras com bola e jogos (dominó, cartas, xadrez). Prima-se pela ampliação dos processos de escuta e construção de vínculos com usuários. Tais ações se desdobraram em outras atividades como curso de extensão e evento científico, ambos abertos para a comunidade acadêmica e externa. Conclusões: As experiências evidenciaram desafios e potencialidades da extensão para a aproximação com a RAPS e permitiram uma reflexão profunda sobre o engajamento éticopolítico no enfrentamento dos desafios postos à concretização da reforma psiquiátrica. Entendida como um processo de co-construção de sujeitos e pautada pela valorização dos diferentes saberes e da autonomia, as práticas extensionistas permitiram a vivência do “Ser Mais” propugnado pelo educador Paulo Freire no qual não construímos pela e para a comunidade, mas com a comunidade.
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