Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CHLA/CN

Subárea: Educação

Órgão de Fomento: Universidade Federal do Rio de Janeiro

AUTORES: Rafael Silva de Oliveira (Autor)
Edvânia Ferreira Bezerra (Autor)
Anne Caroline de Oliveira Pereira Santos (Autor)
Ana Paula de Abreu Moura (Orientador)
Título
Das memórias discentes às práticas docentes: a teoria freiriana enquanto motivadora das práticas do-discentes no processo de alfabetização de jovens e adultos
Palavras-Chave
EJA, Extensão Universitária; Paulo Freire
Resumo
O trabalho que foi desenvolvido pelos membros do Programa Integrado da UFRJ para Educação de Jovens e Adultos buscou, através da prática e da relação do-discente em sala de aula, defender a importância da teoria progressista difundida por Paulo Freire para a educação. Para isto, foram desenvolvidas atividades em três turmas de alfabetização que integram o programa, das quais duas estão situadas na comunidade Parada de Lucas e outra na Nova Holanda. O projeto teve como procedimentos metodológicos a utilização do poema Memória de Carlos Drummnond de Andrade, o cordel Porque não estudei cedo... de Abdias Campos, o jogo da memória desenvolvido pelos próprios membros da equipe, variados debates com os alfabetizandos, além de atividades afins. Todas as atividades buscaram, através do resgate das reminiscências dos alunos, promover uma maior integração e relação entre a turma e entre alfabetizadores e alfabetizandos, de acordo com uma das práticas defendidas por Freire, que consiste em uma relação dialógica entre educador e educando. Pudemos perceber, partindo dessas atividades, que ao relatarem suas experiências os alunos se apropriaram delas de forma mais consciente da sua importância enquanto indivíduos que assumem o protagonismo da sua própria história, o que proporcionou uma boa desenvoltura por parte dos alfabetizandos não só nos debates, mas também nas aulas e atividades subsequentes. Dessa forma, apontamos que a prática dos alfabetizadores, integrantes do programa, baseados em Paulo Freire, ratificou o que já era um pressuposto: partir da realidade do aluno contribui para uma prática eficiente e mais ajustada com a visão de mundo desses sujeitos. Além disso, afirmamos que a extensão universitária enquanto um dos pilares do tripé - ensino, pesquisa e extensão - é crucial à formação completa do graduando, atrelando teoria e prática vivenciadas dentro e fora da universidade.
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