Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal de Alfenas

AUTORES: Andressa de Fátima Cabral (Autor)
Elisabeth Silva (Co-Autor)
Marcos Vinicius de Almeida Coronado (Co-Autor)
Zélia Marilda Rodrigues Resk (Orientador)
Título
ATIVIDADES LÚDICAS NA MINIMIZAÇÃO DAS TENSÕES EM AMBIENTE HOSPITALAR E O ENSINO DO AUTOCUIDADO
Palavras-Chave
Humanização hospitalar, atividades lúdicas e equipe multidisciplinar
Resumo
O cuidado à vida não pode estar desvinculado e descontextualizado da humanização nas instituições hospitalares, pois somente será possível exerce-la se compreendermos o ser humano em sua totalidade. A atividade extensionista tem por objetivo geral minimizar as ansiedades da hospitalização e da doença, utilizando atividades lúdicas, a risoterapia e o ensino do autocuidado para valorização da autoestima e da vida. As atividades acontecem aos sábados, das 13h:00 às 17h:00, nos diversos setores do hospital geral, que é conveniado à universidade, envolvendo quatro atividades básicas: a papoterapia, o autocuidado, musicoterapia, risoterapia, desenvolvida por doutores palhaços com identidade própria-nome, vestimenta e nariz de palhaço. A equipe da musicoterapia, representada pelos seresteiros estilizados levam a música por meio do violão, fazendo paródias que alegram e divertem e cantando as melodias solicitadas; a equipe da risoterapia é representada pelos palhaços caracterizados que fazem brincadeiras envolvendo a todos para buscar a descontração, o riso e a alegria. A equipe da papoterapia são responsáveis pelo acolhimento, exercitam o diálogo, a escuta e entregam mensagens de valorização da vida aos pacientes, familiares, funcionários e visitantes; a do autocuidado busca realizar cuidados com os cabelos, com as mãos, os pés, os dentes, a aparência pessoal. As visitas são registradas em diário de campo, como também, são realizadas oficinas de trabalhos quinzenais para instrumentalizar os participantes no atendimento. A cada semestre são realizadas dez reuniões e doze visitas. A clientela fragilizada pela doença e a hospitalização estabelece vínculo com a equipe o que faz a diferença na resposta ao tratamento e recuperação, e porque não dizer no rito de passagem da morte. Assim como, os funcionários do hospital estabelecem uma relação de pareceria com os acadêmicos indicando os clientes que mais precisam de aporte lúdico e de cuidado.
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