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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CET Subárea: Tecnologia e Produção Órgão de Fomento: Universidade Federal de Viçosa |
AUTORES:
Danieli Barbosa de Andrade (Autor) Tereza Angélica Bartolomeu (Orientador) |
| Título |
| Fazendo Arte |
| Palavras-Chave |
| Artesanato, Geração de Renda, Qualidade de Vida, Sustentabilidade |
| Resumo |
| O artesanato é um dos segmentos de maior expressão cultural de uma comunidade, sendo assim empoderador de mercado e agregação de valor econômico e humano de diversas famílias. Nesta perspectiva o projeto de capacitação e promoção social “Fazendo Arte”, foi criado em março de 2007, com o objetivo de promover a disseminação de conhecimento dos métodos e técnicas de modelagem, confecção, customização e, ou produção artesanal têxtil, visando propiciar experiências capazes de estimular competências para atividade produtiva autônoma para fins de consumo e/ou incremento da renda familiar, contribuindo assim para o desenvolvimento socioeconômico regional além de promover lazer e qualidade de vida dos participantes. O desenvolvimento das atividades se dá nas instalações do Centro Tecnológico de Desenvolvimento Regional de Viçosa (CENTEV), no laboratório de Vestuário do Departamento de Economia e em instituições sociais da comunidade em geral. Os cursos e oficinas ministradas buscam estabelecer uma interação da universidade com a sociedade local, assimilando a socialização por meio de processos pedagógicos adequados ao público alvo, de forma a disseminar o conhecimento produzido na universidade em benefício dos grupos a serem atendidos e da comunidade. Neste viés as oficinas atualmente desenvolvidas buscam estimular o reaproveitamento de materiais, as potencialidades criativas e a sociabilidade dos grupos envolvidos. Dentre as oficinas oferecidas estão os bordados, como o Vagonite e Ponto Cruz, o desenvolvimento de peças decorativas com a utilização de retalhos, como Patwork sem costura, fuxico e flores, além de objetos utilitários e de decoração feito a partir de caixa de leite, cones de linha e papelão. Para cada técnica aplicada é desenvolvido uma apostila de forma a prospectar as práticas aplicadas. No primeiro semestre de 2016 pode-se atender 202 pessoas, 98,2% eram do sexo feminino. Todos (100%)disseram que o curso atendeu as expectativas, sendo útil para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, 88% afirmaram que o curso possibilitou o desenvolvimento de suas capacidades empreendedoras. Por fim conclui-se que o impacto social é benéfico a comunidade regional em aspectos da saúde psicossocial, geração de renda e ambiental. |
