Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Leticia Felipe Domingues (Autor)
Leticia Becerra Franco (Co-Autor)
Ana Luíza Rosa Lucas (Co-Autor)
Jurema Ribeiro Luiz Gonçalves (Orientador)
Raquel Lima Dornfeld (Co-Autor)
Título
Atividades de reflexão sobre cuidados paliativos: atuação dos profissionais.
Palavras-Chave
Cuidados paliativos; Equipe de assistência ao paciente; Formação
Resumo
Introdução: Os profissionais de saúde que atuam com doentes fora de possibilidades terapêuticas, quando atentos a todas as formas de comunicação, podem estabelecer uma relação de cuidado capaz de identificar informações essenciais, atender suas necessidades e diminuir suas aflições, proporcionando conforto durante o processo de morrer. Porém, manifestações emocionais atreladas ao despreparo e desamparo a que estão sujeitos dentro do hospital, dificultam que esses profissionais exerçam o seu trabalho. Objetivo: Por meio de capacitação dos discentes para atividades a serem executadas no ambulatório da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, proporcionar conhecimentos relacionados a diversos aspectos relevantes em Cuidados Paliativos. Método: Realizadas reuniões semanais com discentes da psicologia, enfermagem e engenharia, ligados ao Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Espiritualidade e Saúde - NinPES na qual apresentavam e discutiam temas pré-selecionados relacionados a Cuidados Paliativos, dentre os quais sobre a atuação do profissional nessa área. Resultados: Os resultados indicam que os profissionais de saúde que trabalham com cuidados paliativos se encontram fragilizados para atuar junto ao paciente fora de possibilidades terapêuticas de cura. A morte e a dor suscitam sentimentos de frustração e impotência aos profissionais, visto que durante a graduação, aprendem a valorizar a cura acima de tudo, tendo poucas oportunidades para discutir a terminalidade. Apontam também que trabalhar com esse tipo de serviço exige domínio de habilidades, preparo psicológico e emocional para que seja possível um crescimento pessoal e contato real e empático com o doente. Conclusão: Percebe-se a necessidade de um maior preparo dos profissionais para atuarem com essa temática, desde a graduação, para que então consigam desenvolver um olhar integral frente à finitude, o que resulta em um cuidado integral e humanizado.
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