Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento: Universidade Federal da Bahia

AUTORES: David Ramos da Silva Rios (Autor)
Maria Constantina Caputo (Orientador)
Título
A formação em saúde e as atividades extensionistas: um dialogo transformador.
Palavras-Chave
Extensão Universitária. Formação em Saúde. Direito à Saúde
Resumo
A formação em saúde vem sendo repensada, de acordo com diferentes tendências e necessidades sociais. Repensar a formação em saúde é necessária, para se garantir uma formação pessoal e profissional na qual os sujeitos estejam aptos a desenvolverem ações integrais e que consigam compreender os indivíduos em sua complexidade. Dentre os distintos aspectos da formação em saúde, assim como de qualquer outra formação universitária, merece destaque o seu impacto social, bem como a inserção na sociedade dos futuros profissionais. Uma inserção precoce em comunidade tem se mostrado relevante na formação universitária. Desse modo, o presente trabalho objetiva relatar a experiência do programa de extensão “A Participação Social e a garantia do Direito à Saúde: planejamento intersetorial, arte, mobilização social e educação popular, em um Assentamento da Bahia” desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia em parceria com a Universidade Federal de Sergipe, no Assentamento de Baixão, localizado em Itaetê-Bahia. O programa estruturou-se em três pilares fundamentais: diálogo entre conhecimento científico e popular, voltados à solução de problemas sociais; desenvolvimento de uma análise interdisciplinar sobre os problemas que afetam a comunidade, principalmente no campo da saúde, uma vez que esta é multideterminada; e reconhecimento das políticas públicas existentes. A inserção precoce dos estudantes na comunidade, especificamente em um local pertencente ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra estimulou o desenvolvimento de reflexões individuais sobre o processo formativo dos sujeitos. Os diferentes encontros garantiram mudanças de olhares e atitudes, afetando diretamente as construções subjetivas dos estudantes. Por outro lado, a comunidade pode compartilhar os seus saberes, demonstrar o quão é importante se mobilizar na busca da consolidação de seus direitos, além de ampliarem os seus conhecimentos em diferentes áreas.
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