Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CSA Subárea: Direitos Humanos e Justiça Órgão de Fomento: Universidade Federal do Espírito Santo |
AUTORES:
Wderlan Alves Santana (Autor) Rosely Maria Da Silva Pires (Co-Autor) Marcia Barros Ferreira Rodrigues (Co-Autor) |
Título |
MÚSICA COMO MEIO DE AUTO AFIRMAÇÃO DA CULTURA PERIFÉRICA |
Palavras-Chave |
inclusão social - cidadania - cultura - música - periferia |
Resumo |
MÚSICA COMO MEIO DE AUTO AFIRMAÇÃO DA CULTURA PERIFÉRICA Área temática: Direitos Humanos e Justiça Wderlan Alves Santana Orientadoras: Marcia Barros Ferreira Rodrigues e Rosely Silva Pires Projeto de Extensão: Oficina de formação de professores em cidadania e cultura Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) A oficina de formação de professores em cidadania cultural tem o objetivo de formar professores para atuarem junto à crianças e jovens de periferia, utilizando atividades artísticas, como dança, música, pintura. Neste trabalho apresentaremos a experiência do projeto com o ensino da música para jovens na região da Grande São Pedro, área periférica da cidade de Vitória, ES. Através dessa intervenção, objetiva-se reconstruir a fragmentação identitária desses jovens, a invisibilidade social, baixa auto-estima, ausência de protagonismo e através disso tentar desvinculá-los de um possível caminho paro o tráfico e o consumo de drogas, e é aí que a música entra, como um projeto que busca reconstruir essas mazelas que afetam essa parte da sociedade. A minha metodologia de ensino é a pesquisa-intervenção junto com o paradigma indiciário. Para tratar da música e sua representatividade no meio periférico usei de base o texto do Jorge Nascimento (2006) “Da ponte pra cá: Os territórios minados dos Racionais MC,s”, e da Márcia Barros Ferreira (minha orientadora) "Vida moderna: sensações, espetáculo, mercado, cultura e violências(2013)", textos ao qual foi debatido nos grupos de estudos organizados em parceria pelos projetos FORDAN (Educação Física e Desportos) e NEI (Ciências Sociais). Percebi uma melhora bastante evidente da parte deles, pelo fato se tratarem mais com respeito e uns ajudando os outros. Minhas intervenções junto a esses jovens e o diálogo com a literatura do projeto me ajudam entender melhor o que se passa na sociedade em que vivemos, em relação à violência, políticas de inclusão social. Toda essa vivencia têm sido fundamental nas minhas aulas e na minha própria formação humana. |