Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CSA

Subárea: Direitos Humanos e Justiça

Órgão de Fomento: Nenhum órgão de fomento

AUTORES: Júnia Aparecida Ferreira (Autor)
Título
OFICINAS DE CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES DAS CASAS DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL: LEITURAS DIVERSAS
Palavras-Chave
Acolhimento Institucional. Estatuto da Criança e do Adolescente. Oficinas de Capacitação.
Resumo
A trajetória da assistência à infância no Brasil é marcada por inúmeras iniciativas caritativas, seja por parte da igreja, sociedade civil ou mesmo Estado brasileiro. No entanto, os problemas referentes às crianças e aos adolescentes abandonados ou em situação de risco ganham novas configurações no cenário brasileiro a partir da década de 1980. De merecedores das ações caritativas da sociedade, as crianças e os adolescentes passaram à condição de sujeitos de direitos, em que a intervenção do Estado é um dever para com esses. Os trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo de Pesquisa e Intervenção Família e Infância do curso de Psicologia da PUC Minas, campus Coração Eucarístico, desde o ano de 2005, tem se revelado como um grande capturador de demandas. Dada à complexidade do contexto e à diversidade de demandas e atores, à medida que cada ação é realizada com os integrantes da rede de atendimento, a cada experiência de estágio, a cada pesquisa finalizada novas questões são colocadas à Universidade. O trabalho foi desenvolvido com os trabalhadores da rede de atendimento à criança e ao adolescente do Município de Belo Horizonte. Foram realizados encontros com duração de 2 horas cada. As temáticas trabalhadas com os educares foram diversas, sendo levantadas a partir de um questionário respondido pelos trabalhadores das casas de acolhimento: as famílias; o desenvolvimento psicossocial adolescente; sexualidade, drogas e violência como vivências das crianças e dos adolescentes; a função do educador; o papel do educador na proteção jurídico-social das crianças e dos adolescentes, o sistema de garantia de direitos, dentre outras. As oficinas foram desenvolvidas numa perspectiva dialógica, possibilitando assim, a construção coletiva de saberes sobre as temáticas trabalhadas em cada encontro. Os trabalhadores das Casas de acolhimento institucional discutiam, entre si, as experiências do cotidiano do trabalho nas unidades de atendimento.
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