Anais

Publicado no VII CBEU, em 2016.

Área: CV

Subárea: Saúde

Órgão de Fomento:

AUTORES: Mariana Hasse (Autor)
Natália Madureira Ferreira (Autor)
Thaís Barbosa Ribeiro (Autor)
Título
Programa Mulheres no cárcere: a educação em saúde como prática emancipadora
Palavras-Chave
Mulheres privadas de liberdade; saúde da mulher; educação em saúde
Resumo
Introdução Em 2014 foi instituída a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) que responsabiliza o SUS pela atenção à saúde da população penitenciária até então atribuição do Ministério da Justiça. Dentre as diretrizes prioritárias da PNAISP estão ações de promoção da cidadania e prevenção de agravos com respeito à diversidade étnico racial, cultural, identidade de gênero e orientação sexual. O encarceramento feminino triplicou nos últimos anos em relação ao masculino. Tais mulheres são predominantemente jovens, mães solteiras, e afrodescendentes. Sua maior vulnerabilidade está ligada ao esgarçamento de relações familiares, dificuldades do cuidado de si e carência material das instituições. Apesar da garantia legal de direitos fundamentais de pessoas privadas de liberdade, incluindo o de acesso à saúde, a efetividade de tais políticas é um desafio. Objetivo Visando dar cumprimento à PNAISP, enfrentar vulnerabilidades e sensibilizar trabalhadores de saúde para especificidades dessa população temos o objetivo de desenvolver materiais de educação em saúde para mulheres privadas de liberdade e profissionais de saúde. Desenvolvimento Foi realizado levantamento bibliográfico acerca das principais necessidades de saúde de mulheres encarceradas. Questões relacionadas à saúde mental e saúde sexual e reprodutiva foram elencadas como temas para desenvolver materiais gráficos em formato de histórias em quadrinhos que discutam a partir de uma perspectiva de gênero e direitos humanos tais problemáticas. Os conteúdos serão construídos em oficinas realizadas com as mulheres e profissionais de saúde. Considerações finais O reconhecimento das mulheres como sujeitos de direitos capazes de construir alternativas para sua realidade se configura em um processo de educação em saúde, que resultará em materiais gráficos que poderão, posteriormente, ser compartilhados.
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