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Publicado no VII CBEU, em 2016. Área: CV Subárea: Saúde Órgão de Fomento: Universidade Federal de Minas Gerais |
AUTORES:
Aline Vanessa Melo Pereira Santos (Autor) Ana Carolina Nogueira Garcia (Co-Autor) Hugo Ricardo de Souza Bernardes (Co-Autor) Ann Kristine Jansen (Orientador) |
| Título |
| TRIAGEM NUTRICIONAL NO CONTEXTO HOSPITALAR |
| Palavras-Chave |
| Triagem, nutrição de grupos de risco, Relações Comunidade-Instituição. |
| Resumo |
| INTRODUÇÃO: Mediante a elevada prevalência de desnutrição hospitalar e o negativo impacto desta no desfecho do paciente, o Ministério da Saúde tornou em 2005, obrigatória a triagem nutricional com objetivo de detectar pacientes com desnutrição ou risco para desenvolvê-la. Com isso, Todo paciente classificado com risco nutricional deve receber um plano de cuidado nutricional individualizado. OBJETIVO: Implantar a triagem nutricional no Hospital Risoleta Tolentino Neves e capacitar alunos do curso de graduação em nutrição na implantação e desenvolvimento da triagem nutricional. METODOLOGIA: O projeto de extensão é uma parceria entre o Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais e o Serviço de Nutrição e Dietética do Hospital, vinculado ao programa de Atenção em Nutrição Clínica. A triagem é realizada por meio do Protocolo NRS – 2002, recomendado pela diretrizes nacionais e internacionais. No período de abril de 2015 a março de 2016 o projeto contou com a participação de vinte alunos voluntários, duas alunas bolsistas de extensão, todos graduandos em Nutrição pela UFMG e uma residente em nutrição. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS E AVALIAÇÕES: No período avaliado, o hospital teve um total de 10580 internações, 64,3% (6805) pacientes foram triados e destes 50,3% (3421) foram classificados com risco nutricional. Dentre os pacientes com risco, 65,7% (2246) receberam um plano de cuidado nutricional individualizado. O risco nutricional encontrado foi de 44,8%. Ao longo do período encontrou um aumento no número de triagens realizadas e uma oscilação no atendimento dos pacientes pela equipe de nutrição clínica que ocorreu principalmente em função da reestruturação da equipe. CONCLUSÃO: O projeto contribuiu para o aumento no número de pacientes triados e para capacitação de alunos de graduação em nutrição. A prevalência de risco nutricional encontrado no HRTN é semelhante ao encontrado na literatura. |
